Ao ver Pâmela aos beijos com seu irmão Robson, Weslley se sente péssimo e começa a acreditar que a jovem não vai dar um basta na situação. Ele se afasta da rua e se aproximando do carro, começa a beber goles de cerveja exageradamente até que o amigo André o encontra.
- Weslley, aconteceu algo? Parece abatido!
- Sabe quando você encontra uma garota que te deixa amarradão? Eu acabei achando ela. - Diz o rapaz, olhando pro céu com a garrafa na mão.
- Entendo e o que houve com essa garota? Quer conversar sobre isso?
- Mano, você é um dos poucos amigos que eu converso mas vou te falar, tá complicado viu? A história que to tendo com essa garota ta me deixando numa sinuca de bico que tu não faz ideia.
- Pow, já vi que a coisa é séria mesmo. Nunca te vi falando assim desse jeito.
- André, ela tá me enrolando. E com o meu próprio irmão.
- Como é que é? - Se indaga André, perplexo.
Enquanto isso na folia, Marcelo segura o braço de Edileusa firme e diz, com toda a coragem:
- Ou você pára de ficar dando esses chiliques ou eu nunca mais vou olhar pra sua cara. Não temos mais nada um com o outro há anos. Entenda isso de uma vez por todas!
- Desculpa! Eu me excedi. - Diz ela, voltando à si e largando a lata de cerveja de lado. - Você tem toda razão.
Marcelo, continuando sério com ela diz:
- Tenta se controlar pra não estragar mais o clima. A gente está aqui pra se divertir e não pra sair que nem cachorro brigando no meio do sambódromo.
Edileusa não reage e Renata, interfere:
- Eu também resolvo pedir desculpas. Agi mal. Foi uma brincadeira péssima de mau gosto.
- Tudo bem. Já está resolvido. - Diz Marcelo, continuando a beber.
Edileusa, colocando um pouco a mão na consciência resolve pedir um abraço à Renata, que aceita.
Em Lopes Mendes, Humberto assiste o carnaval pela TV quando a empregada se aproxima e pergunta:
- O senhor ainda vai precisar dos meus serviços?
- Não. Pode ir dormir. Sabe me informar se minha filha vai dormir fora de casa hoje?
- Ela não me deixou nenhum aviso, senhor mas se quiser eu posso tentar ligar pra ela.
- Não precisa. Deixa que eu resolvo isso. Peça para o Tenório vir aqui, por favor!
- Tá bom, senhor! Com licença! - Ela diz e sai.
Alguns minutos depois, Tenório chega.
- O senhor me chamou. Precisa de algo?
- Tenório, eu quero te pedir uma coisa muito importante.
- Sim. Diga-me. - Diz o piloto, sério.
- Você ainda se mantém informado sobre a Wanda?
- Bom, senhor de vez em quando eu dou umas voltas por aquela região lá mas se encontrar com ela e conversar, o senhor sabe que não. Mas por quê?
- Eu estou pensando em visitá-la.
- Visitá-la? Mas faz muito tempo.
- Sim. Eu sei. Mas eu queria vê-la de novo. - Diz Humberto, sério.
- E quanto sua filha?
- Esquece ela. Tenório, me leve até ela amanhã. - Pede o empresário.
- Tudo bem. Eu levo o senhor até ela. - Ele consente.
André fica pasmo ao saber a história pelo amigo Weslley.
- Como você pretende resolver essa situação, mano?
- Eu não sei. Eu achei que a Pâmela iria resolver, mas parece que não.
- Caramba! Que história doida a sua. Robson vai ficar louco.
- E o pior que ele ta amarradão também nela. Você tem que ver, André como eles estavam agora há pouco.
- Faço ideia de como você está se sentindo. Mano, parte pra outra! Deixa essa garota aí.
- Difícil. To apaixonado, cara! Eu não sei se vou conseguir ficar longe dela não. - Diz Weslley, sincero.
Wanda curte a folia acompanhada da filha Daniela e da amiga Mirella, quando Ronaldo chega. Daniela ao ver o rapaz, diz às duas que vai falar com um amigo e decide se afastar. Mirella e Wanda se entreolham curiosas.
- Quem é o bonitão? - Pergunta Wanda à jovem.
- Juro que eu não sei. - Responde ela.
Ao se aproximar de Ronaldo, Daniela sorri pergunta:
- Por acaso, está perdido?
- Claro que não! - Ele sorridente, responde. - Esqueceu que eu já tinha vindo aqui antes contigo?
- Eu sei. Estou feliz por ter vindo.
- Obrigado por me convidar.
- Disponha. Minha mãe e minha amiga estão ali. - Ela aponta para as duas que sorriem e acenam juntas.
- Ah legal! Parecem ser legais.
- Vou te apresentar. - Diz Daniela, pegando na mão do rapaz e o levando até as duas.
Ronaldo fica surpreso com a atitude da jovem e um pouco envergonhado, acaba conhecendo Wanda e Mirella ali no meio da rua, em plena noite de carnaval.
Mas de repente, o celular toca e ele decide atender, pedindo desculpas às três.
Mirella cutuca Daniela e a questiona, séria:
- Amiga, onde você arrumou um gato desses? Me conta tudo!
- Somos apenas amigos. - Diz Daniela.
Wanda interfere:
- Tudo começa na amizade, minha filha. Tenho que concordar com a sua amiga: ele é mesmo um gato.
- Pára mãe! Até a senhora. Ele veio do Rio pra cá e está procurando pelo avô que não vê há anos. - Revela Daniela. - A gente tem uma história parecida. Eu procuro pelo meu pai e ele pelo avô.
Wanda e Mirella se entreolham de novo enquanto Ronaldo conversa no telefone.
- Eu to curtindo o carnaval com uma amiga que conheci aqui em Angra.
- Você está aproveitando o carnaval com uma amiga? - Pergunta Rafaela séria.
- Sim. Mas é apenas uma amiga. Vai ficar com ciúmes não né?
- Você sabe muito bem que não tenho ciúmes. Mas estou surpresa em saber que você tem uma amiga agora em Angra.
- Eu conheci a Daniela por acaso. Ela tem uma história parecida com a minha. Pode ser uma chance de eu encontrar o meu avô.
- Ronaldo, mas o seu amigo Jeff não lhe deu informações precisas sobre isso? Por que você tinha que fazer amizade com uma garota?
- Ah meu Deus! Já ta com ciúmes. Rafaela, você não confia em mim não?
- Eu confio só não confio nessa garota. - Rebate Rafaela, séria. - Agora, aproveita o seu carnaval!
Ao sentir a ligação ser desligada, Ronaldo fica sério e Wanda diz à filha:
- Acho que o seu boy está preocupado com algo.
Em Paraty, o clima de carnaval toma conta da cidade.
Enquanto Vânia se diverte com Alan e Christian, Cleusa conversa com Elaine por telefone.
- Não se preocupa com isso! A Vânia não interfere em minha decisão. Se é da vontade da Pâmela de vir pra cá, então ela virá.
- Eu me preocupo porque as duas não se bicam muito sabe?
- A Vânia precisa entender que certas coisas tem limite e além do mais, as duas não são mais crianças. Estão bem grandinhas né? Pra que ficar remoendo coisas do passado?
- A gente acha isso, mas elas não! Bom, pelo menos da parte da minha filha acho que ta tudo certo. O problema é a Vânia concordar com isso.
- Avise a Pâmela que ela tem total liberdade pra visitar a minha casa. As portas estarão sempre abertas pra ela. - Diz Cleusa, gentil.
Vânia escuta a mãe falar essas palavras e fecha a cara de raiva.
- Obrigada, Cleusa por tudo! Meu coração fica mais tranquilo. - Diz Elaine.
- Nós somos família. Conte comigo pro que for. - Diz ela, sorrindo.
Nesse ínterim, Pâmela e Robson ficam abraçadinhos quando de repente, ele diz:
- Eu vou pegar uma bebida. Aceita?
- Sim. - Diz ela.
- Tá. Fique aqui! - Ele pede e se afasta.
Pâmela pega o celular e começa a mexer quando Weslley a encontra:
- Pelo visto, está tendo uma noite agradável né?
A jovem se assusta.
- Nossa, Weslley! Me assustou. O que faz aqui?
- Por que ainda não contou pra ele?
- Ainda não é o momento.
- Eu sinto que você está me enrolando.
- Eu gosto de você tá legal. Gosto muito mesmo e você precisa confiar em mim.
- Pâmela, eu te amo muito. Não me decepcione!
- Robson não pode ver a gente junto pelo menos por enquanto. Vá embora antes que ele chegue!
Weslley se afasta rapidamente e Pâmela começa a ficar chateada. Robson chega e diz:
- Eu trouxe sua bebida. O que houve? - Ele percebe sua expressão.
- Não foi nada.
- Como assim não foi nada? Você estava bem há alguns minutos atrás.
- Eu vou te contar o que houve. Ta legal! Eu encontrei o rapaz do clube. Foi isso?
- E onde esse filho da mãe está agora? Cadê ele?
- Calma! - Pede Pâmela. - Por que essa atitude bruta agora?
- Você mudou por causa dele. Por acaso, ele falou algo que te chateou? Eu acabo com ele! - Diz Robson, intolerante.
- Não falou nada que me chateou. Eu só fiquei surpresa de encontrá-lo de novo por aqui.
- Mariana, me conta a verdade: você gosta desse rapaz? - Questiona Robson, sério.
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