Pâmela tenta disfarçar mas Robson insiste:
- E então, vocês se reencontraram? Me fala!
Ela o encara séria e finalmente responde, para surpresa do rapaz.
- Sim! A gente se reencontrou, Robson.
- Poxa, Mariana! E a gente? - Ele fica totalmente sem chão, já imaginando um monte de coisas.
- Calma, Robson! - Diz ela, percebendo que ele já estava mudando de expressão e ficando um pouco nervoso com a situação, decidindo ocultar a verdade. - Não rolou nada entre eu e ele depois daquela noite.
- Como assim, Mariana? Difícil acreditar, viu! - Diz Robson, já tenso.
- Isso significa que você não confia em mim, né?
- Pâmela, você reencontrou o cara do clube. Vocês devem ter conversado e...
- Nem mais uma palavra, Robson! - Diz ela, já mudando sua expressão. - Você acha que sou o quê? Respeito é bom e eu gosto.
- Pâmela, desculpa...
- Eu já falei o que era pra ter dito. Peço desculpas por ter escondido isso de você, mas não me compare com qualquer uma não! Eu não sou mulher de ficar com um e com outro.
- Eu não disse isso.
- Mas me pareceu e não gostei. - Diz ela, tensa.
- Me desculpa tá! Eu não quis te ofender. Eu só não quero te perder pra este cara aí.
- Robson, vou pra casa! Tenho umas coisas pra fazer.
- Vou poder te visitar, se você for mesmo em Paraty?
Enquanto isso, Humberto senta e olhando seriamente para a filha, resolve falar a verdade sobre a fotografia que ela achara sem querer.
- Essa mulher da foto era a minha amante no passado.
Verônica fica cheia de raiva neste momento e rebate.
- O senhor não tem um pingo de vergonha que seja. Por que ainda guarda essa maldita foto aqui dentro deste escritório?
- Filha, eu não fazia a menor ideia de que esta foto ainda estava aqui dentro.
- Mentiroso! Ah como sou tão burra! Meu pai, mesmo com a minha mãe morta, ainda pensa na tal amante. E essa foto te faz lembrar dela, né? Te traz boas lembranças, meu pai?
- Desculpa! Eu realmente deveria ter me livrado dessa foto há muito tempo.
Verônica observa a foto cautelosamente e olhando para o pai com ira, diz:
- Olha o que vou fazer com a sua doce lembrança do passado!
- Verônica, não faça isso! - Tenta impedir Humberto, quando a filha resolve rasgar a única foto que ele tinha do passado e se faz em mil pedaços. - Você não tinha esse direito!
- O senhor que não tinha esse direito de ficar desejando a sua amante até os dias de hoje.
- Verônica, tem certas coisas que você não entende.
- Por causa dessa mulher, a minha mãe morreu!
- Não fale besteiras. A sua mãe já se encontrava doente quando soube do meu caso.
- A sorte dessa mulher é que não a conheço porque se eu a conhecer, meu pai eu vou fazer da vida dela um inferno. - Diz a jovem, saindo porta afora e deixando o pai nervoso.
André decide
convidar Joseane pra sair e ela aceita gentilmente. Os dois tomam sorvete
juntos e passeiam pela praça conversando alegremente sobre os ensaios na peça
de teatro e o dia-a-dia corrido deles.
- Eu curti
muito a sua apresentação da noite passada. - Ela diz.
- Que bom,
Joseane! Fico feliz que tenha gostado. - Ele responde, grato.
- Você é um
ótimo ator. Sabe representar bem nos palcos.
- Que nada!
Você que é uma boa atriz. Admiro muito a sua determinação em cena. - Ele a
elogia.
Joseane
sorri um pouco e ele continua.
- Mas falando
sério agora, você tem futuro no teatro.
Na manhã seguinte em Paraty, Cleusa faz
seus afazeres da casa quando tocam a campainha. Ela deixa a panela de feijão
cozinhando no fogo e resolve atender a porta.
- Oi! Já vou
abrir! - Diz ela, destrancando a fechadura.
Ao abrir a
porta, ela se surpreende com a chegada do filho, que abre um sorriso largo ao
vê-la.
- Alan, meu
filho amado! Quanta saudade de você! - Os dois se abraçam apertados, emocionados
com aquele encontro.
Alan passara
cinco meses na academia militar e estava se formando pra ser piloto de avião de
caça, já que era seu sonho pilotar aviões deste tipo. Seu interesse por aviação
começou desde cedo aos cinco anos, quando via desenhos infantis que continham
personagens pilotos e que faziam várias piruetas no céu. Certo dia, ganhara do
pai – quando ainda estava vivo – um helicóptero da defesa civil e aquela
vontade de ser um piloto ficava cada vez mais forte e incontrolável. Quando o
pai falecera aos dezesseis anos, ele disse para Alan correr atrás do seu sonho
e ir em busca da sua felicidade. Alan entendera aquelas palavras como um
incentivo para a sua carreira que iria começar dois anos depois e tomou uma
importante decisão: ele queria ir para a marinha e se formar como piloto de
avião de caça e Cleusa não podia detê-lo e nem impedi-lo de realizar seu sonho.
Ela se segurou e apertou seu forte coração e permitiu que o filho seguisse a
tal carreira. Cleusa não era diferente de muitas mães. Ela tinha preocupação e
tinha também aquela pontinha de manter os filhos sobre a sua guarda, como se
quisesse protegê-lo o tempo inteiro. Como uma mãe coruja, ela era uma pessoa
que se esforçava ao máximo pra ver seus filhos felizes e cada abraço que ela
dava era um incentivo, uma maneira de dizer que estava sempre ali por perto,
quando fosse necessário e tanto Alan quanto Vânia eram privilegiados por terem
a companhia da mãe por perto.
- Mãe, senti
muito a sua falta! - Diz o filho, largando a mochila no sofá.
- Eu também,
filho! mas conta as novidades! - Diz a mãe, se sentando no sofá.
- Mãe, o
lugar onde estudei é incrível. - Diz ele, decidindo contar passo á passo como
era viver em uma academia militar.
Cleusa
decide ouvi-lo por alguns instantes.
Mirela vai à casa de Daniela e Wanda a cumprimenta. Aproveitando a ausência da filha, Wanda decide conversar com Mirela sobre um assunto particular.
- Minha filha está determinada em encontrar o Humberto. Acredito que isso não deva ser bom pra ela.
- Dona Wanda, me desculpa te dizer isso mas a Dani tem esse direito.
- Eu sei, mas eu quero evitar que ela se meta numa confusão. Apenas isso!
- Vamos deixar a Dani decidir sobre esse assunto. Ela já sabe que o pai é um empresário milionário e dono de um resort luxuoso.
- Tenho medo de perder minha filha. - Diz Wanda, preocupada.
Mirela a abraça e a consola.
- Dani te ama. Não vai perdê-la!
- Obrigada! - Diz Wanda, sorrindo.
Ronaldo decide fazer uma ligação para o Jeff e os dois conversam.
- Eu preciso confirmar contigo se realmente a pista é certa.
- É sim, Ronaldo só não posso confirmar a suspeita de que ele é mesmo o seu avô desaparecido. - Diz Jeff, determinado. - Mas eu pesquisei sobre o assunto e minhas informações chegaram até ao senhor Odilon.
- Odilon! - Diz Ronaldo, repetindo por algumas vezes.
- Sim.
- Eu só vou confirmar de que ele é mesmo o meu avô quando eu estiver cara a cara com ele.
- Bom, se passaram muito tempo como você mesmo disse. Ele pode não te reconhecer.
- Verdade mas eu quero entrar na vida dele e descobrir tudo.
- Uma visita ao ateliê dele seria um passo importante agora. - Diz Jeff.
- Mas isso está nos meus planos desde que cheguei aqui. Agora tem uma outra coisa me incomodando.
- O que seria?
- Saudade da minha branquinha. Preciso ligar pra ela. - Diz Ronaldo.
- Ah sim! - Diz Jeff, sorrindo. - Faça isso e boa sorte com a sua visita. Acho que desta vez a gente acertamos na mosca.
- Obrigado Jeff pelas informações. Agora é comigo! - Diz Ronaldo, decidido.
Mirela vai à casa de Daniela e Wanda a cumprimenta. Aproveitando a ausência da filha, Wanda decide conversar com Mirela sobre um assunto particular.
- Minha filha está determinada em encontrar o Humberto. Acredito que isso não deva ser bom pra ela.
- Dona Wanda, me desculpa te dizer isso mas a Dani tem esse direito.
- Eu sei, mas eu quero evitar que ela se meta numa confusão. Apenas isso!
- Vamos deixar a Dani decidir sobre esse assunto. Ela já sabe que o pai é um empresário milionário e dono de um resort luxuoso.
- Tenho medo de perder minha filha. - Diz Wanda, preocupada.
Mirela a abraça e a consola.
- Dani te ama. Não vai perdê-la!
- Obrigada! - Diz Wanda, sorrindo.
Ronaldo decide fazer uma ligação para o Jeff e os dois conversam.
- Eu preciso confirmar contigo se realmente a pista é certa.
- É sim, Ronaldo só não posso confirmar a suspeita de que ele é mesmo o seu avô desaparecido. - Diz Jeff, determinado. - Mas eu pesquisei sobre o assunto e minhas informações chegaram até ao senhor Odilon.
- Odilon! - Diz Ronaldo, repetindo por algumas vezes.
- Sim.
- Eu só vou confirmar de que ele é mesmo o meu avô quando eu estiver cara a cara com ele.
- Bom, se passaram muito tempo como você mesmo disse. Ele pode não te reconhecer.
- Verdade mas eu quero entrar na vida dele e descobrir tudo.
- Uma visita ao ateliê dele seria um passo importante agora. - Diz Jeff.
- Mas isso está nos meus planos desde que cheguei aqui. Agora tem uma outra coisa me incomodando.
- O que seria?
- Saudade da minha branquinha. Preciso ligar pra ela. - Diz Ronaldo.
- Ah sim! - Diz Jeff, sorrindo. - Faça isso e boa sorte com a sua visita. Acho que desta vez a gente acertamos na mosca.
- Obrigado Jeff pelas informações. Agora é comigo! - Diz Ronaldo, decidido.
Robson
decide reunir a sua família pra contar uma novidade.
- Que
novidade é essa meu filho? - Pergunta Nívea.
- Eu gostaria
de trazer a minha namorada aqui em casa, mãe! - Diz Robson feliz.
Weslley se
levanta do sofá da sala e encara a notícia perplexo.
- Que bom,
meu filho! Eu adoraria conhecê-la. - Diz Nívea, junto do marido. - Quando você
pretende trazê-la?
- Em breve,
mãe! Eu vou conversar com a Mariana pra combinar direitinho.
Nívea fica
radiante ao ver a alegria transparecer no sorriso do filho.
Weslley
decide puxar assunto também.
- E Se
depender de mim, eu também vou trazer a minha namorada pra vocês conhecerem.
Ela se chama Pâmela.
- Pâmela é um
belo nome. Não vejo a hora de conhecermos também. - Diz Nívea, contente.
Weslley
decide ir á cozinha pegar uma cerveja e Robson o segue.
- Você está
bem? Parece que não curtiu muito a novidade?
- Que isso
irmão! Curti sim. Tem certeza que quer mesmo trazer a sua namorada pra todos
conhecerem? Você sabe como nossa mãe é!
- Relaxa,
mano! Mariana é diferente de todas as garotas que conheci e acho que vou
investir nessa relação. - Ele responde, sincero. - Você não imagina o quanto a
amo.
“Eu também,
irmão! Eu também sou apaixonado por ela desde o instante que a conheci naquele
clube no sábado á noite.” - Pensa ele por alguns instantes, quando Robson o
distrai:
- Tem alguém
ae?
- Ah
desculpe! Foi mal, irmão! - Diz Weslley, se desculpando.
- Tudo bem.
Acho que você precisa encontrar a sua garota, mano! Você não está legal hoje. - Ele brinca.
- Tem razão,
Robson! E é o que vou fazer agora. - Diz Weslley, saindo porta afora.
E Weslley
telefona pra Pâmela e pede que o encontre pela manhã. A jovem fica sem entender
mas não recusa o pedido do rapaz. Ao desligar o telefone, ela vira-se á Shania
e diz:
- O Weslley
acabou de marcar um encontro comigo. Ele quer que eu o encontre amanhã!
- Amiga, o
que será que houve? Por que o Weslley quer te ver amanhã?
- Eu não sei,
Shania! Será que o Robson descobriu que eu conheci o irmão dele antes?
- Não pode
ser, Pâmela! Se Robson descobrisse a verdade, ele estaria te ligando agora
furioso. Se ele não ligou, é porque existe outro motivo!
- Eu só
espero que tudo dê certo e que essa situação seja resolvida com calma e sem
nenhum desentendimento.
- Amiga,
vamos torcer para que tudo dê certo mesmo!
- Mas e ae, o
que faço? Vou neste encontro ou não?
- Mas é claro
que você vai. Você precisa saber o que está acontecendo!
- Eu vou
ligar pra ele, Shania! - Diz Pâmela, começando a discar o número.
Shania fica
aguardando a jovem telefonar.
No primeiro
toque, Weslley atende com uma voz séria e diferente.
- Eu estou
ligando pra saber o que está havendo por ae? - Pergunta ela preocupada.
- Não está
havendo nada, Pâmela! Não está havendo nada ainda.
- Como assim,
Weslley? - Ela se indaga.
- Pâmela, por
que você continua ocultando a verdade para o meu irmão?
- Weslley, eu
não tive coragem de dizer a verdade á ele.
- E agora pra
completar, você vai vir na minha casa e conhecer a família inteira?
- Oi? - Pâmela fica em choque.
Verônica fica pensativa enquanto toma seu uísque de frente para a piscina quando se lembra de que Tenório pode saber onde mora a amante do seu pai e ela não hesita e pede para a empregada chamá-lo imediatamente. Assim que o piloto se aproxima, ela o interroga:
- Eu quero o endereço da amante do meu pai.
- Como assim, Verônica? Ficou doida!
- Não mas vou ficar se você não me disser.
- Eu não vou lhe dizer nada. Eu só devo obrigações para o meu patrão.
- Tudo bem. Deixa pra lá. Eu mesma vou descobrir sozinha. - Diz ela, se afastando e o deixando sério.
Em imediato, Tenório vai no escritório e passa a informação para Humberto que fica irritado.
- Verônica não pode interferir no meu passado desse jeito. Mas que raiva!
- Pior se ela descobrir aquele assunto, patrão. - Diz Tenório.
- Jamais. Vire essa boca pra lá! Vamos tentar ser discretos e não deixar que ela chegue na Wanda. - Diz o empresário, preocupado.
Do lado da porta, Verônica ouve a conversa e fica com um olhar sério.
"Então ela se chama Wanda? Bom saber!"
Verônica fica pensativa enquanto toma seu uísque de frente para a piscina quando se lembra de que Tenório pode saber onde mora a amante do seu pai e ela não hesita e pede para a empregada chamá-lo imediatamente. Assim que o piloto se aproxima, ela o interroga:
- Eu quero o endereço da amante do meu pai.
- Como assim, Verônica? Ficou doida!
- Não mas vou ficar se você não me disser.
- Eu não vou lhe dizer nada. Eu só devo obrigações para o meu patrão.
- Tudo bem. Deixa pra lá. Eu mesma vou descobrir sozinha. - Diz ela, se afastando e o deixando sério.
Em imediato, Tenório vai no escritório e passa a informação para Humberto que fica irritado.
- Verônica não pode interferir no meu passado desse jeito. Mas que raiva!
- Pior se ela descobrir aquele assunto, patrão. - Diz Tenório.
- Jamais. Vire essa boca pra lá! Vamos tentar ser discretos e não deixar que ela chegue na Wanda. - Diz o empresário, preocupado.
Do lado da porta, Verônica ouve a conversa e fica com um olhar sério.
"Então ela se chama Wanda? Bom saber!"
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