Verônica aproveita que o pai sai junto com Tenório e invade o escritório, mexendo nas gavetas e armários, procurando qualquer indício da tal amante. A jovem folheia algumas anotações, livros e fuxica todos os cantos. Inconformada, ela acredita que exista mais alguma coisa da amante do pai naquele escritório quando decide parar um pouco pra pensar. Alguns minutos depois, ela vai até o quarto dele e começa a procurar pelo guarda-roupa e observa o cofre em sua frente. Ao perceber que o pai estava se aproximando, ela se esconde rapidamente fechando tudo. Humberto entra no quarto e abrindo o guarda-roupa, decide abrir o cofre pra guardar algo. Verônica observa o pai colocando a senha. Assim que ele volta a trancar o cofre, sai e ela decide abrir. Verônica descobre o nome completo da ex do pai e também encontra o endereço dela, assim como outras coisas a mais. A jovem fica pensativa com as informações que acha.
Pâmela fica perplexa ao saber por Weslley, o que Robson fizera.
- Eu não disse nada que iria. Você precisa confiar em minha palavra!
- Desculpa, Pâmela! Mas é que está difícil confiar em você. Eu achei que você ia resolver isso, mas pelo que estou percebendo você não está se importando.
- Não diga isso, Wesley! Eu vou resolver esta questão mas preciso pensar um pouco numa forma de dizer isso à ele.
- O tempo está passando e ele vai descobrir a verdade sobre a gente. - Diz Weslley, preocupado.
- O seu irmão não podia ter criado uma situação dessas. Dizer pra sua família que vai me apresentar, sendo que não foi combinado nada.
- Mas você quer conhecer a minha família do lado dele?
- Por enquanto não, mas vou ter que conversar com teu irmão sobre isso. - Diz Pâmela, séria.
No jantar na casa de Cleusa, Alan fica sabendo que a prima Pâmela pretende passar alguns meses em sua residência e Vânia desaprova.
- Por que ela está mal humorada desse jeito? - Pergunta ele ao vê-la subir a escada irritada.
- Ela não gosta da Pâmela, meu filho! - Diz Cleusa, pensativa.
- A Vânia precisa entender que as coisas mudaram e o passado ficou lá atrás, oras. - Diz Alan.
- Ela nunca vai entender isso, meu filho. Eu estou quase ligando pra minha irmã e pedindo pra avisar a Pâmela pra não vir. - Diz Cleusa.
- Que situação complicada hein? Espere um pouco que vou conversar com minha irmã.- Diz Alan, deixando a mesa e subindo a escada.
Cleusa fica em silêncio e deixa o prato de lado.
Ronaldo encontra um ateliê na rua do comércio e se encanta com os quadros que o pintor Odilon faz. Percebendo a expressão do rapaz ao ver um dos quadros, o artista se aproxima dele e comenta:
- Trindade é um dos meus favoritos.
Ronaldo se vira para falar com ele:
- Eu ainda não tive a oportunidade de conhecer.
- Então, não perca tempo meu amigo. Aposto que vai gostar muito de passar as férias.
- Eu estou precisando tirar férias mesmo. O senhor faz excelentes trabalhos. Gostei muito do espaço.
- Muito obrigado meu amigo!
- Como se chama?
- Me chamo Odilon e você?
- Ronaldo. - Ele se apresenta e os dois apertam as mãos.
"O local é paradisíaco e sua beleza natural e preservada parece ter parado no tempo. Ideal para quem gosta de praias menos lotadas. Nesta mesma vila, se encontram as praias de Cepilho, Meio, Fora, Cachadaço, Ranchos e Brava."
Praia de Trindade - Paraty |
Chegando em Praia do Bonfim, Verônica procura por Wanda e indicada por algumas pessoas que moram na região, consegue encontrar a casa da mulher. Ela decide apertar a campainha. Wanda, que estava sozinha, atende:
- Oi! - Ela cumprimenta.
- Oi, você é a Wanda? - Pergunta Verônica.
- Sim. Sou eu mesma. Quem é você?
- Meu nome é Verônica. Sou filha de Humberto Fontana. Esse nome lhe lembra algo?
Naquele momento, as pernas de Wanda se bambeavam. Ela nunca podia imaginar que a filha de um empresário, que porventura, foi seu amante, estaria na porta de sua casa. Aquilo era inacreditável! Parecia ser uma coisa irreal!
Por que ela estava ali? O que ela queria depois de tanto tempo?
Aquilo era uma surpresa inesperada pra ela.
- Bem, eu conheço seu pai pela televisão, pelos jornais. - Diz Wanda.
- Não é disso que estou falando.
- Então, o que é?
- Eu vou ser bem clara e direta. - Inicia Verônica. - Meu motivo de estar aqui é um motivo muito sério. Eu vim por causa de meu pai.
- Bem, eu não estou entendendo aonde quer chegar.
- Wanda, não se faça de sonsa, porque você não é. Eu já estou sabendo de tudo o que houve no passado. Você foi amante do meu pai durante anos.
Wanda se surpreende com o assunto.
- Você sabe de tudo?
- Sei. Agora, confesse que não teve um caso com o meu pai!
- Depois de tanto tempo, você vem me procurar pra me dizer isso?
- Sei que é tarde pra nos falarmos desse assunto, mas eu não tive a única saída a não ser procurá-la.
- Por que, Verônica? Seu pai e eu não temos mais nada.
- Será? E o que houve com aquele episódio do passado, hein? - Ela decide jogar um verde pra colher maduro, ou seja, fala algo pra saber mais coisas a respeito.
- Como sabe disso? - Ela se intriga.
- Não importa como eu sei. Eu só quero saber aonde você vai com essa história.
- Você deve estar louca! Eu não preciso do dinheiro de seu pai. Eu só quero que a minha filha o conheça, porque ela tem direitos. Só isso! - Ela acaba confessando.
- Então, você está disposta a fazer os dois se encontrarem? Que boa notícia!
- Por quê? O que você vai fazer a respeito?
- Se você acha que meu pai vai fazer algo por sua filha, saiba que ele não fará absolutamente nada. Enquanto eu estiver viva e morando com ele, jamais você ganhará algo com isso. - Diz Verônica, sem medir as palavras.
Wanda sente ódio pela jovem, que por dentro fica contente de saber que seu jogo deu certo.
- Eu quero que vá embora agora!
- Claro mas não se esqueça: eu vou voltar, ok!
- Vá embora agora! - Se irrita Wanda com a ousadia de Verônica, que sai.
Alguns dias se passam e o carnaval se aproxima.
Edileusa e Renata reúnem as amigas do bairro e vão para a sapucaí no Rio de Janeiro pra curtirem a folia. Enquanto as escolas de samba colorem a avenida, as duas caem no samba e bebem cervejas à vontade. Marcelo encontra Edileusa na sapucaí e os dois se cumprimentam. Renata não perde a chance de dar em cima do ex da amiga e acaba ocorrendo um desentendimento.
- Tu ficou doida, Renata de ficar dando em cima do meu homem? - Grita Edileusa.
- Nem seu homem ele é, Edileusa! Está livre e desimpedido.
- Tu não tem noção do que está falando. Tu sabe o quanto eu ainda quero esse homem.
- Edileusa, pára com isso! - Interfere Marcelo, tentando controlar a situação.
- Marcelo, paro nada! A minha melhor amiga dando em cima de você e eu vou ficar calada. Jamais! Eu quebro a cara dela aqui mesmo. - Diz Edileusa, revoltada deixando Marcelo sério e Renata perplexa.
Viradouro - Campeã do Carnaval 2020
Enquanto as pessoas curtem o carnaval, Robson e Pâmela discutem em plena folia, no bairro.
- Eu só fiz isso pra poder você se tocar de que realmente estou interessado em você.
- Mentindo? Falando pra tua família que eu vou conhecer eles?
- Mas isso não vai acontecer cedo ou tarde? O que é que tem falar isso. - Questiona Robson.
- Eu acho isso muito desagradável da sua parte. A gente devia combinar as coisas antes de pôr em prática. - Diz ela, se sentindo chateada.
- Mariana, eu quero você na minha vida! - Se declara Robson, a abraçando.
- Eu não posso conhecer tua família. Pelo menos ainda!
- Tudo bem. A gente esquece esse assunto. Tá legal! - Diz ele, a beijando nos lábios.
Pâmela se rende aos beijos do rapaz e Weslley, distante vê a cena.
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