Augusta põe o almoço na mesa e
observa os olhares dos filhos.
- Por que estão olhando assim
desse jeito?
- Mãe, só tem isso. Diz Natan.
- Sim, por que? Vão! Comam!
- Mãe,
eu não aguento mais comer essa comida! Eu queria alguma coisa diferente. -Reclama
Rayane a mãe Augusta que passa a mão na testa cansada.
- Filha, pára de reclamar e dá graças à Deus que ainda tem algo pra se comer nessa casa.
E de repente, ela senta na mesa e começa a chorar de cabeça baixa.
Rayane se aproxima da mãe e diz:
-Desculpa!
Augusta a abraça fortemente e depois se aproxima do outro filho e beija em sua testa,dizendo:
- Desde que aquele cachorro do seu pai nos deixou, a nossa vida não foi mais a mesma. Vocês dois são meus orgulhos agora e deixo de até me alimentar pra saciar a fome de vocês. Oh vida difícil meu Deus!
- Filha, pára de reclamar e dá graças à Deus que ainda tem algo pra se comer nessa casa.
E de repente, ela senta na mesa e começa a chorar de cabeça baixa.
Rayane se aproxima da mãe e diz:
-Desculpa!
Augusta a abraça fortemente e depois se aproxima do outro filho e beija em sua testa,dizendo:
- Desde que aquele cachorro do seu pai nos deixou, a nossa vida não foi mais a mesma. Vocês dois são meus orgulhos agora e deixo de até me alimentar pra saciar a fome de vocês. Oh vida difícil meu Deus!
Os três se abraçam na cozinha diante da mesa.
Mariana
passeia pela rua olhando as roupas que estavam nas vitrines do lado de fora da
loja e admira as peças femininas, principalmente as florais. Nesse momento,
Mateus passa perto dela caminhando devagar e indo em direção a casa de Beatriz,
sua tia que morava por ali próximo. Ele chega na casa da tia e a
encontra, lavando as roupas.
- Tia Bia! -Ele a chama.
- Mateus, o que faz aqui?
- Eu posso ficar aqui por uns
tempos?
A mulher percebe o seu rosto
triste e a mochila em seus braços.
- Por favor, tia!
- Eu não sei, Mateus. -Se
preocupa ela.
- Por favor! -Ele implora.
Na delegacia, o delegado conversa
com alguns policiais, quando uma mulher chega desesperada.
- Aconteceu algo, senhora?
- Eu quero o meu filho, delegado.
- Seu filho? -Indaga ele.
- Ele desapareceu de casa. Estou
muito preocupada.
- Cuide dela, que eu vou pegar um
copo de água. -Diz o delegado, saindo.
Um dos oficiais o conforta,
quando Martha chega.
O delegado a encontra.
- Martha, que prazer vê-la aqui!
- Oi, delegado! Eu posso trocar
algumas palavras contigo?
- Claro. Mas você deve me
esperar, por que eu tenho um caso a cuidar agora.
- Tudo bem. Eu aguardo.
- Já volto! -Ele sai, indo para o
escritório pra saber o ocorrido com a mulher.
Nesse momento, ela se lembra de
seu filho e da situação que vivera no dia que Luís fora desaparecido ao ver a
pobre mulher chorando pelo sumiço do filho.
Beatriz fica preocupada com a
atitude do sobrinho.
- Mas você saiu de casa, sem
falar com a sua mãe? -Pergunta Bia, preocupada.
- Como, tia? Ela só vive bêbada.
Aquela casa tem cheiro de bebida pra todo lado.
- Sua mãe não tem jeito mesmo. Eu
vou puxar forte aquelas orelhas dela pra aprender a tomar jeito.
- Tia, me deixa ficar aqui! Eu te
prometo que não vou te dar trabalho.
- Mateus, se a sua mãe descobre
que você está aqui, ela vai vir te buscar.
- Eu não volto mais pra lá!
- Eu não posso deixar você ficar
aqui.
- Por que?
- Mateus, tenta entender.
- Eu tenho dezessete anos. Sou
maior de idade.
- Mas ela é a sua mãe, Mateus.
- Eu não volto, tia. Não adianta!
- E o que você vai fazer? Vai
morar nas ruas? Vai se tornar um mendigo?
- Se for pra jamais voltar á
aquela casa, eu moro nas ruas, sim.
- Você está louco, Mateus!
- Eu não estou brincando, tia.
Não tenho rumo certo mesmo. -Diz o rapaz, cheio de raiva por dentro.
Marcos chega de viagem e Beth se
alegra ao vê-lo.
- Como foi a viagem, meu filho?
- Foi boa, mãe. Onde está meu
irmão?
- Ele saiu com a namorada. Me
conta tudo, que eu quero saber tintim por tintim.
- Ta certo! Eu vou te mostrar as
fotos que tirei da estátua da liberdade. Show de bola!
Beth fica ansiosa pra ver as
fotos e ele as mostra.
Na
mansão, Laerte chega no escritório e encontra Vera que calma, analisa alguns
documentos importantes da empresa.
-
Mandou me chamar senhora?
-
Mandei sim. Entra e fecha a porta!
O
motorista obedece e ao sentar-se diante dela, fica um pouco tenso e ela
percebe.
-
Está nervoso?
-
Não senhora. Eu estou bem.
-
Não parece. Está tremendo.
-
É impressão sua. Eu estou bem.
-
Sei. Mas vamos ao que interessa.
-
Senhora, antes de falar quero que saiba que amo demais esse trabalho e que é
uma honra enorme trabalhar aqui. A minha vida é servi-la. -Diz ele, um pouco
nervoso e se enrolando nas palavras.
Vera
fica séria ao ouvir aquilo e diz:
-
Você bebeu hoje?
Laerte
então se controla um pouco e faz um gesto negativo com a cabeça.
-
Ótimo! Então não fale besteira. Eu não vou te demitir.
-
Ai que bom! Eu fico aliviado em saber disso.
-
Te chamei aqui por uma outra razão.
-
Diga minha patroa querida!
-
Sem bajulações! Eu quero que você dê um susto em Rubens. Mas de uma forma
discreta. Deu pra entender? -Diz ela, piscando o olho a ele que sorri.
Enquanto isso, Carlos namora
Vivian nas ruas da cidade.
- Você já escolheu pra onde vamos?
- Amor, eu estou indecisa. Eu não
sei se viajamos pra algum lugar aqui mesmo no Brasil ou se vamos para o Taiti.
- Você sabe que qualquer lugar
que irmos, não me faz diferença.
- Eu sei, meu amor. -Ela o beija
nos lábios.
- E o clube?
- O que tem o clube?
- Ainda não saiu de lá?
- Carlos, não vamos começar com
essa história.
- Eu te pedi tanto pra deixar
aquele clube.
- Carlos, se você teimar com isso
novamente, eu vou me chatear. Foi lá que nos conhecemos. Eu não posso largar o
clube agora.
- Eu sei. Você precisa encontrar
outra jovem que ocupe o seu lugar.
- É isso mesmo. Por isso, eu não
posso deixar o meu trabalho, Carlos.
- Desculpa! -Ele a abraça.
- Eu te amo muito. Quero que saiba
disso.-Ela o encara séria. - Não vamos discutir esse assunto de novo, ta!
- Ta legal! - Ele responde. - Só
que quando nos casarmos, eu não quero mais vê-la se exibindo nos palcos.
- Não se preocupe, amor! Assim
que eu conseguir uma pessoa pra colocar no meu lugar, eu me afasto dos palcos. -Diz
Vivian, decidida.
Após terminar o seu
interrogatório com a mulher, o delegado decide conversar com Martha.
- Algum caso novo de
desaparecimento? -Ela questiona.
- Sim. Percebeu, né?
- Quando a vi, lembrei-me do meu
desespero também.
- Entendo. É complicado, Martha.
Bem, o que deseja?
- Delegado Jota, eu vim te pedir
algo.
- Sim. O que se trata?
- Quero que reabra o caso do meu
filho de novo.
- Martha, por quê?
- Por favor, faça o que eu estou
te pedindo.
- Você não desistiu mesmo, né?
- Eu não vou desistir nunca.
Enquanto eu não achar o meu filho, eu não sossego. O senhor vai fazer o que eu
estou lhe pedindo? - Pergunta ela, sofrida ao delegado que a encara sério.
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