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Décimo Capítulo de Encontros Casuais


Kathleen conversa com Sheyla a respeito de Wellington distante de Hiroshi que brinca com Vinícius.
- Ele não te ligou mais depois? -Pergunta curiosa a amiga.
- Não. Eu não sei o que ele quer comigo.
- Mais eu sei, amiga. Está na cara que ele quer te ver de novo.
- Pára com isso, Sheyla! Eu estou namorando o Hiroshi.
- Amiga, pense bem! O Wellington não sabe do seu envolvimento com o japa ou sabe?
- Eu não sei, amiga. Talvez, ele desconfie.
- E aí, como foi? Ele reagiu bem?
- Como eu poderia saber, Sheyla? O Wellington falou com o Hiroshi pelo telefone, não comigo.
- Bom, e agora? O que você irá fazer hein?
- Eu. Nada. Eu vou continuar na minha como sempre. -Diz ela, sem se importar.

Wellington pensa em Kathleen o tempo todo na empresa e se agonia com as horas que passam no relógio. De repente, o telefone toca e ele atende apressadamente.
- Alô!
- Oi, Wellington! Sou eu, Francisco!
- Oi, cara. Tudo bem contigo?
- Tudo ok. Como anda?
- Péssimo desde que saí daí.
- Por que, cara?
- Eu não sei. Eu não paro de pensar na Kathleen por nenhum momento.
- Cara, que deprê é esse, hein? Nem parece ser o meu amigo que conheço. O que houve?
- Eu estou em dúvidas, Francisco. A Estela quer que eu me case com ela e eu não quero decidir isso agora.
- Já sei! A Kathleen invadiu a sua mente de vez, né?
- Pode ser, mas o problema tem outra definição. Você me conhece bem, Francisco. Você sabe que assunto de casamento não é comigo.
- Eu entendo, cara. Mas você tem que sair dessa indecisão. Você precisa tomar uma atitude de homem sensato que você é.
- Eu sei disso, só não sei que decisão tomar.
- Wellington, acho que você precisa analisar melhor os dois lados da moeda.
- Como assim? Não estou falando de dinheiro!
- É um sentido figurado, cara! Você precisa analisar bem cada lado e reconhecer o que é melhor a ser feito. Que tal se você conversar com a Kathleen? Volte pra cá e tenta organizar suas ideias!
- Você está certo, cara! Eu vou conseguir resolver essa situação. -Diz Wellington, determinado.


Pensativo

Rubi decide fazer um plano pra afastar Nair de seu pai Teófilo. Ela encomenda um ramalhete de lírios do campo pelo telefone em nome de um admirador secreto e pede pro entregador entregar-lhe as flores no local desejado. Ela indica o bairro e o número da casa.
“Agora, Nair, vamos ver se você vai conseguir sair dessa”
Ela pensa com seus botões.
Horas depois, as flores chegam em sua casa e Nair recebe-as.
- Quem mandou essas flores? - Ela pergunta intrigada ao entregador.
- Não sei, senhora. Apenas estou cumprindo ordens. Faz parte do meu trabalho. -Ele responde, gentil.
- Estranho! Obrigada! - Ela desconfia, mas recebe mesmo assim.


Presente Surpresa

Ao deixá-lo sair, Nair fecha a porta quando Teófilo a encontra com as flores na mão.
- Nair, quem lhe mandou isso?
- Eu não sei, Teófilo. - Ela responde, intrigada. - Pode ter sido um engano né?
De repente, cai um cartão do ramalhete ao chão e Teófilo pega.
- Do seu admirador mais que secreto! -Ele lê em voz alta. - Nair, o que significa isso? Pode me explicar!
- Teófilo, me deixa ver isso! -Ela pega da mão dele e volta a ler outra vez. - Não é possível! Isso é um engano!
- Engano ou não, eu quero a sua explicação! -Ele se contraria.
- Como assim, Teófilo? Eu não tenho nada a ver com isso, não! Eu não sei quem me mandou essas flores.
Rubi desce a escada e pergunta pelo ocorrido, parecendo mal informada da situação.
- Pai, o que está havendo?
- Nair recebeu flores, filha, e não sabe quem os mandou.
- Nair, como você pode?
- Escute aqui, menina! Eu não sei o que está acontecendo nessa casa e nem quem está por trás disso, mas eu sou uma mulher direita. Entendeu? -Se revolta Nair.
- Claro, Nair! Ninguém aqui está falando o contrário, ora! -Provoca Rubi.
- Teófilo, você precisa acreditar em mim, homem!- Suplica a esposa, angustiada.
- Nair, eu vou dar uma saída. Depois, conversamos!- Ele sai, irado porta afora e Rubi encara Nair de cima a baixo.
- Por que está me olhando desse jeito?
- Eu sinto tanta pena de você, Nair! - Ela sai pro quarto, repetindo a mesma frase. - Tanta pena!

Simone prepara o jantar quando Nair chega em sua porta. Ela atende a campainha.
- Amiga, que prazer te ver por aqui!
- Simone, eu preciso conversar contigo. Pode ser?
- Claro! Entre, amiga! -Ela o convida.
Nair entra falando logo o assunto.
- Aconteceu uma coisa séria em minha casa.
- O que houve? Alguma coisa com a Rubi?
- Pior. Entregaram-me um ramalhete de flores e Teófilo acredita que eu sei quem mandou.
- Não! Você está brincando, né?
- Estou falando sério, amiga. O que eu faço? -Ela fica sem saída.
- Eu não sei nem o que te dizer. Será que não é de algum amigo seu sei lá?
- Não Simone. Amiga, eu estou preocupada. Será que foi ele?
- Não Nair. Tira isso da sua cabeça. Ele sabe que você é casada. Nunca ia te mandar flores. -Diz Simone.
- Se for ele, Simone é sinal de que ele voltou e que ainda me deseja. -Diz Nair temida.




Próximo Capítulo: 07/06 (20hs)
Amante da Poesia e Escritor aspirante à Autor de Telenovelas, focado em Marketing, Web Designer, ouvinte de boas músicas e Fã da saga Marvel.

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