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Sétimo Capítulo de Encontros Casuais


Estela fica irada com a resposta de Wellington. 
- Por quê? Você não me ama mais? É isso? 
- Eu te amo muito. Mas é que eu não estou pronto. 
Wellington, eu não te entendo. 
- Vamos deixar como está, Estela! Eu estou contigo, não estou? Por que não ficamos assim só curtindo? 
Wellington, eu estou cansada de ficar sempre assim. Eu queria algo mais do que isso. 
Estela, me desculpe, mas eu não posso. Se você insistir com isso, eu acho melhor terminarmos então. 
- Tudo bem, Wellington. -Diz a jovem, decidindo sair pela porta afora. 
Estela, espera aí! -Ele decide seguí-la. 
Estela sai e deixa Wellington sozinho. 

Kathleen entra no consultório do pediatra e responde atenta as perguntas do médico, que passa uma série de exames para a criança fazer. Ela agradece gentilmente e sai, levando o filho. 
Na rua, os dois decidem parar em frente a um carrinho de doces e compram algumas guloseimas. Hiroshi decide passar por ali pra comprar algo também. 
- Oi! -Cumprimenta o japonês a Kathleen, pensando que ela fosse a vendedora, pois o dono não estava ali no momento. -Eu gostaria de comprar esse doce aqui. 
Kathleen percebera o engano e disse: 
- Não! Eu não sou a vendedora, moço! 
- Oh, eu sinto muito! Desculpe! 
- Tudo bem. 
- E onde o dono está? 
- Ele foi ali na frente trocar um dinheiro. Mas ele já está vindo. 
De repente, o vendedor chega e pergunta: 
- Oi, eu posso ajudá-lo? 
- Eu quero comprar esse aqui! -Diz os dois juntos, em uma só voz. 
O vendedor sorri sem jeito e Kathleen percebe. 
- Desculpe! Fale primeiro! 
- Não. Você chegou antes. Por favor! 
- Tá legal! Eu quero dois doces de abóbora, um cachorro quente pra levar e um pedaço desse pudim aí. -Ela identifica na vidraça. 
O vendedor tira os doces da vidraça enquanto Hiroshi decide o que comprar. 
- Mãe, eu quero um biscoito! – O pedido de Vinícius interfere em seu pensamento. 
- Filho, eu já comprei os doces. Se eu comprar o biscoito, você não almoça hoje. 
- Mas eu quero, mãe! Compra! 
- Crianças. -Ela resmunga. 
Hiroshi sorri com a cena e diz: 
- Meu nome é Hiroshi e o seu? 
- Kathleen. -Ela se apresenta. 
- E o nome do seu filho? 
Vinícius. 
- Bonito nome. 
- Obrigada. 
- Ele tem uma semelhança contigo. 
- Ah é? Minhas amigas dizem que ele tem os meus olhos, mas eu não creio muito. 
- Mas elas estão certas. Seus olhos são bonitos e bem parecidos com os dele. 
- Obrigada mais uma vez pelo elogio. 
- Você mora por aqui mesmo? 
- Sim. Moro naquela esquina ali na frente. 
- Eu sou um turista. Vim do Japão faz dois dias. 
- Nossa! Estou surpresa. Japão é incrível! 
Conhece pessoalmente? -Pergunta ele intrigado. 
Não. -Ela sorri um pouco. Só conheço mesmo pela televisão ou internet. 
Hum. Estou no Brasil à passeio. Quero conhecer os pontos interessantes desse país. 
De repente, o vendedor atrapalha a conversa, entregando os doces a Kathleen e perguntando ao turista o que quer. Hiroshi faz o seu pedido e Kathleen arruma a camisa do filho. 

Unidos

Nesse momento, Daisy chega à casa de Ariosvaldo e o convida a ir à festa de aniversário de sua irmã chamada Nilda. O estudante aceita gentil. Já Rubi decide aproveitar o sábado pra sair para o clube com as suas amigas e Cecília decide sair com Estela no shopping. 
Rubi e as amigas entram na onda do pancadão. O funk começa a agitar a galera que estava na pista. Todos começam a dançar ao embalo do som alto. 
- Começou a festa, moçada! -Grita o DJ. 
A pista já começava a lotar de gente. 
No meio da festa, Rubi encontra um amigo e os dois conversam. 
- E aí, cara? Como anda o pessoal do estúdio? 
- Tá indo, Rubi. A galera não desiste nunca. 
- Legal. Qualquer dia, eu passo lá. Falou! 
- Já é! -Ele aperta a sua mão. 
De repente, um adolescente bêbado surge por trás da Rubi e decide tirá-la à força pra dançar. 
- Você está chapado, cara? Vem tirando onda com a minha cara. 
Ao ver a situação, o rapaz decide agir em defesa a jovem. 
Qual é o problema, cara? 
Eu quero a mina. Vai encarar? - O adolescente bêbado diz, enlouquecido. 
Vaza daqui! Cai fora. Se não sabe beber, não beba, droga- Grita Rubi eufórica, interferindo a conversa. 
- E aí, não escutou, não? - Questiona o amigo da jovem. 
O rapaz alcoolizado se afasta xingando e Rubi agradece ao amigo. 
- Obrigado por me defender daquele idiota! 
- Não tem de que, Rubi! Vê se da próxima, se liga, ok? 
- Claro. Eu tô ligada. 
- E aí, vamos curtir? 
- Vamos! -Ela se alegra por dentro. 
  

Estela e Cecília dialogam pelo corredor do shopping. - Eu sou culpada por ter levado uma negativa do seu irmão. 
- Eu sinto muito, Estela! Mas por que você não tenta conversar com Wellington novamente? 
- Eu não acho que valeria a pena, Cecília. 
- Amiga, o meu irmão sabe fazer as suas escolhas. No momento certo, ele vai decidir o seu futuro contigo. 
- Espero, Cecília. A minha relação com o seu irmão virou um caso. Eu não vou esperar a minha vida toda por ele, não! 
  
Wellington arruma o seu guarda-roupa quando se lembra do seu encontro com Kathleen e Vinícius. 
“Jamais imaginei que eu pudesse te ver novamente. 
Ele pensa com seus botões. 
Mais tarde, Cecília o encontra em casa. 
Podemos conversar um pouco? 
Oh Maninha! -Ele a abraça. É claro que sim! Fique à vontade! Como está nossos pais? 
Estão bem Wellington. Eu queria conversar contigo a respeito da Estela. 
Cecília, meu anjo. A minha relação com a Estela não é séria. Você sabe disso! 
Eu não entendo meu irmão. Ela é muito legal. Te ama de verdade. Você parece que não dá a atenção pra ela. 
Foi ela que pediu pra você vir falar comigo? 
Não Wellington. Eu só estou preocupada com você. 
Não precisa se preocupar ok! Eu gosto da Estela simmas ela está me forçando à uma situação chata. Eu não quero me envolver com ninguém agora. Eu sempre sigo meu coração Cecília. 
Tá bom Wellington! Você que sabe o que é melhor pra você. 

Nesse momento, Kathleen se simpatiza com Hiroshi. Ela conhece um pouco de sua vida e ele a dela. Vinícius também tem um forte apreço pelo rapaz. Entre encontros dali e daqui os dois acabam percebendo uma forte atração um pelo outro. O primeiro beijo de Hiroshi e Kathleen acontece num evento poliesportivo da cidade, onde Keyla participava de um campeonato de futsal feminino. 
  
Já Simone encontra Nair e a cumprimenta em frente a Teófilo, que se irrita: 
- Se você tivesse vergonha na cara, você não ousaria responder. -Ele diz a esposa, diante da cabeleireira. 
Teófilo, o que é isso? 
- Deixa, Nair. Teófilo está irritado comigo porque sabe que eu não aprovo as atitudes de Rubi. 
- E eu não aprovo as suas atitudes, Simone! 
- Sua filha merece uma lição e se você não der, eu mesma a darei. 
- Faça Simone, que eu lhe jogo na cadeia. 
Pára vocês dois, ora! Nair pede, irritada. -Teófilo, vai pra dentro! Vamos ser civilizados, ora essa! 
Nair, vamos embora que essa vizinhança me dá nojo. -Diz Teófilo. 
- Desculpe, Simone! -Pede Nair, constrangida. 
- Tudo bem, Nair! -Diz Simone, séria. 
  
No dia seguinte, Ariosvaldo encontra Cecília com Pietro e se sente chateado ao vê-la junto dele. 
Meses depois, Kathleen e Hiroshi decidem namorar. O japonês também comenta à ela que pretende abrir o jogo pra Yuko e Takiro e Kathleen se preocupa um pouco. Arthur decide aprender natação e Nair o apóia. Simone faz sucesso com o seu salão e decide divulgar o seu ponto na rádio local. Rubi continua aprontando nos bailes. Estela decide lutar pelo amor de Wellington e Fábio pretende voltar pra Minas com a mãe Lurdes. 
- Tem certeza de que quer mesmo fazer isso? -Pergunta Lurdes. 
- Sim, mãe! Eu tenho certeza absoluta. -Responde ele, determinado. Eu quero ver meu filho! 
E quanto ao Ezequiel? Ele não vai gostar de revê-lo! 
Eu preciso arriscar mãe. Eu errei no passado com a Kathleen. Agora eu quero reparar esse erro. -Diz ele confiante. 

Ariosvaldo chega à sala de aula e encontra Daisy sozinha estudando para o teste. 
- Posso estudar contigo? 
- Claro. Senta aí!  -Ela o convida. 
- Como foi o seu final de semana? 
- Bom e o seu? Se divertiu bastante? 
- Sim. Este feriado me fez refletir muito. 
- Como assim? 
De repente, Cecília entra na sala acompanhada de algumas amigas que sentam próxima da última fila de carteiras. Ela entra devagar, observa Ariosvaldo, disfarça um pouco e senta na carteira ao lado. Por sua vez, o estudante também disfarça e continua a conversar com Daisy. 
Ariosvaldo, aconteceu alguma coisa? 
- Por que a pergunta? 
- A Cecília entrou e você nem ligou.  Parece que você mudou de repente.  Está doente?  -Ela passa a mão na testa dele, com um ar de zombaria. 
Ariosvaldo sorri com o gesto de Daisy e responde: 
- Não estou doente. Estou bem.  Ah, e antes que eu me esqueça, quer ir à uma festa neste sábado? 
- Festa? Agora eu estou percebendo!  Você deve estar mesmo doente. 
- Você quer ir ou não? 
- Mas é claro que eu aceito. 
- Ótimo. Eu te pego as sete. 
- Espere um pouco!  O que realmente aconteceu pra você mudar tanto? 
Daisy, lembra-se dos conselhos que me dava sobre a Cecília, pois bem, eu decidi seguí-los. Da Cecília agora, eu quero apenas amizade e nada mais.  -Diz ele, a deixando surpresa. 

Alunos conversando
  
Nesse ínterim, Wellington procura por sua agenda telefônica e não a encontra. Ele desarruma o seu gabinete inteiro. 
Ao chegar ao escritório, Estela decide organizar a sua mesa, quando ela encontra a tal agenda do seu futuro noivo e decide inspecionar todos os seus contatos. 
Wellington não tem jeito. Só falta esquecer a cabeça. Mas pensando bem, o que será que tem nessa agenda? Ele não vai ficar chateado se eu ler, né?  -Ela reflete sozinha. - Sabe de uma coisa, eu não me importo. 
Ela abre a agenda e folheia as páginas quando um endereço novo cai de uma delas. 
- Ora, ora, o que temos aqui? - Ela pega o pedaço de papel. Kathleen?  Quem é essa mulher?  - Ela fica indignada. 
Verificando a data e o endereço que se dizia ser de Minas acompanhado de um número de telefone, Estela fica lúcida de raiva e supõe que Kathleen não é um nome estranho, pois Wellington lhe falou um dia que conhecera uma Kathleen na infância, ou seja, os dois estudaram juntos. Mas isso fazia muito tempo e ele não a via desde o colegial. 
- Eu não acredito que ele esteve na casa dela há meses atrás. Que droga! - Ela fica furiosa. 
De repente, o telefone toca e ela muda sua expressão facial ao ver que é Wellington na chamada. 
Oi, Wellington! O que houve? 
Estela, meu amor, eu preciso te perguntar algo? 
- Sim. O que se trata? 
- Você viu a minha agenda telefônica? 
- Ela está aqui comigo. 
- Puxa, que bom!  Eu estava precisando dela agora. 
- Por que você não vem buscá-la? 
- Claro.  Eu já estou chegando aí. Obrigado! 
Antes que Estela falasse alguma coisa, Wellington desliga rapidamente, fazendo com que ela ficasse ainda mais furiosa por dentro. 
- Eu não vou te perdoar, Wellington.  Eu não vou mesmo. - Ela pensa, anotando ao lado o endereço da Kathleen numa folha a parte.

Chance

Próximo Capítulo: 28/05 (20hs)
Amante da Poesia e Escritor aspirante à Autor de Telenovelas, focado em Marketing, Web Designer, ouvinte de boas músicas e Fã da saga Marvel.

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