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Nono Capítulo de Encontros Casuais


Mais tarde, Teófilo chega em casa e encontra Rubi transtornada.
- O que houve minha filha?
- Aquela mulherzinha quer estragar a minha vida, meu pai.
- Quem que você está falando?
Nair e Arthur chegam na hora exata.
- Da Simone, meu pai. Ela me ameaçou só porque eu briguei com a filha dela. -Desabafa Rubi.
- Por que você fez isso Rubi? Eu estou cansado de dizer pra evitar as provocações da filha dessa mulher.
- Pai, eu não vou deixar ela falar mal do senhor né? Eu tenho que te defender oras.
- Você é um grande orgulho pra mim, Rubi. Sempre a Simone atrapalhando nossas vidas. Você viu Nair? Agora você acredita na cobra que anda fazendo o nosso inferno aqui dentro dessa casa. Com ela em nossas vidas, eu não tenho paz, nem mesmo dentro da minha própria casa. - Esbraveja Teófilo.
- Pai, o que o senhor vai fazer? A Simone não pode nos tratar desse jeito.
- Não se preocupe. Eu vou tomar minhas providências.
- Teófilo, o que você vai fazer? -Interfere Nair, preocupada.
Teófilo sai irritado porta afora e não responde a mulher.
Rubi vibra com a atitude do pai e Arthur a encara.
- O que está olhando? Nunca viu? -Ela questiona.
- Rubi, o que você aprontou hein? -Pergunta Nair, determinada.
- Não é da sua conta, Nair. -Ela se retira.


Conflito Familiar

Simone fecha a janela quando a campainha toca. Ela atende.
- Você por aqui? -Ela se surpreende.
- Simone, que história é essa de você ameaçar a minha filha?
- Ah, eu vejo que já ficou sabendo.
- Como você pode ser tão vil?
- Vil? Você não sabe o que a sua filha fez né? Sua filha humilhou a Débora mais uma vez e eu não fiquei calada não. Eu defendo a minha filha com unhas e dentes. Eu sou mãe da Débora e não vou deixar sua filha maltratar ela não.
- Simone, eu quero que você deixe a minha família em paz.
- Se for com a Rubi, pode ficar sabendo que não vai ter paz. Enquanto ela estiver aprontando, eu vou interferir sim.
- O que você pretende fazer com a minha filha, hein?
- Se necessário, eu a mando prendê-la. Eu ligo pro ajuizado de menores ou pra polícia, seja o que for, mas eu a denuncio. Eu tenho coragem, Teófilo!
- Você não vai fazer isso! Você não vai prender a minha filha! Entendeu?
- Ela que não ande na linha senão eu tomo as minhas providências.
- Como você não tem coração!
- Quem não tem coração é você, que não consegue enxergar os erros da Rubi. Pra você, ela é um anjo de candura, mas para os outros que a conhece, ela não passa de uma adolescente rebelde que anda sentindo falta da escola e de uma boa surra. -Ela fala determinada com fúria.

Uma semana depois, Kathleen percebe um pouco de febre em Vinícius que não consegue dormir. Ela acorda cedo, chama o pai e os dois decidem analisar a situação do menino. Keyla acorda com o barulho na cozinha e encontram-nos se preparando pra sair.
- O que está acontecendo? Vocês vão aonde?
- Keyla, cuide da casa que eu vou levar a sua irmã e o Vinícius ao médico. Ele não amanheceu bem esta manhã. -Diz o pai, colocando uma jaqueta por cima do ombro.
- Pai, o que ele tem? -Ela pergunta curiosa.
- Eu não sei, filha. Pode ser uma virose, talvez. -Ele responde, preocupado. - Kathleen, está pronta?
- Sim, pai. - A jovem responde do quarto, trazendo a criança. - Tchau, maninha!
- Tchau! -Keyla despede-se dos dois.

Chegando ao posto de saúde público, Kathleen observa a quantidade de pessoas na fila e se preocupa com o estado de saúde do filho. Ezequiel a conforta.
- Ele está mesmo ruím, não é?
- Sim, pai. Eu não sei o que eu faço.
- Vamos ter que aguardar.
- Esse é o problema, meu pai. Aguardar.
De repente, uma senhora passa mal e é socorrida por algumas pessoas e procura atendimento médico rapidamente pra ela. A recepcionista diz que ela precisa aguardar pois não tem como ajudá-la naquele momento. Kathleen olha pra Ezequiel indignada com o menino ao lado.
Enquanto muitos reclamavam pela falta de atendimento do posto, a senhora não conseguia ficar bem. Ezequiel deixa Kathleen um pouco e decide ajudar a senhora também a ser atendida depressa. Percebendo a gravidade, os enfermeiros enfim a socorrem e a levam pra emergência, priorizando tal ocorrido.
- Foi uma atitude muito nobre da sua parte. -Diz Kathleen ao pai.
- Eu tinha que fazer algo né? Você me conhece perfeitamente! -Diz ele sorrindo um pouco.
Depois de meia hora na fila da emergência, Kathleen é atendida e Vinícius é examinado pelo doutor Ricardo, um especialista que cuida de várias crianças do bairro.
- E então, doutor? O que ele tem? -Pergunta ela aflita.
Ele vira-se à jovem e diz:
- Seu filho está com Dengue. Ele vai ficar em observação por algumas horas, mas não se preocupe, ele vai ficar bem. Eu vou passar uma receita e você pode pegar aqui mesmo na farmácia os medicamentos necessários pra dar à ele na hora certa, ouviu? Mas antes quero que ele fique por algumas horas no soro fisiológico ok!
- Obrigada, doutor! Eu fiquei muito preocupada.
- Não precisa se preocupar, Kathleen. A sorte dele é que essa Dengue não é das graves. Mas é muito importante que você e a sua família se previna dela.- Recomenda o médico.
- Claro, doutor! Eu vou tomar as melhores precauções possíveis.


Prevenção

- Bem, o seu filho vai precisar tomar bastante líquido, como suco, água e um repouso também seria ideal.
- Eu não sei como vou lhe agradecer. -Ela responde, gentil.
O médico sorri com o jeito de Kathleen e responde:
- Que tal começando a analisar melhor o lugar onde vocês moram.

Enquanto isso, Estela decide procurar informações de Kathleen e descobre que ela já estudara com seu namorado. Já Daisy decide investir no namoro com Ariosvaldo e Cecília decide iniciar um curso de informática com a amiga Mel. O seu primeiro dia é super legal.

Kathleen cuida do Vinícius quando Hiroshi a encontra.
- Oi, amor! Como está o nosso menino?
- Está bem agora. Ele está em observação.
- Você precisa de alguma coisa?
- Sim. Eu preciso da sua companhia.
- Claro. Eu vou ficar com vocês.
- Hiroshi, eu falei brincando. Às vezes, você pode ter algum compromisso.
- Não se preocupe! Eu não tenho nada pra fazer hoje mesmo. -Ele sorri, alegremente.

Mais tarde, os alunos da escola participam de um movimento na luta contra a Dengue. Os professores organizam grupos de patrulha pra fiscalizarem as casas da população do bairro. Daisy e Ariosvaldo visitam a casa de Simone que os recebem gentilmente e Cecília e Mel, a casa de Nair. Os adolescentes vasculham tudo, principalmente vasos de plantas, tonéis, caixas d’águas e outros recipientes. Daisy enche de areia o prato do vasinho de planta de Simone e recomenda:
- Lave com esponja, água e sabão todos os pratos de vasos de plantas que você tiver em sua casa, pelo menos uma vez por semana. Se você tiver plantas aquáticas, troque a água também uma vez por semana, sempre os lavando bem.
- Obrigada pela dica, Daisy. Eu vou saber direitinho o que fazer. A Dengue não vai entrar em minha casa, não! Não mesmo!
Ariosvaldo interrompe um pouco o diálogo:
- É sempre bom evitar água da chuva acumulada sobre a laje de sua casa. As calhas, as garrafas destampadas também precisam ser cuidadas. É muito importante deixar a tampa da caixa d’água bem fechada pra evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegyphti.
- Então, é necessário tratar a piscina também, né? -Pergunta curiosa Simone.
- Sim. O tratamento é feito com cloro. -Ele responde.


SBP lança movimento contra o Aedes
Ao saírem da casa de Simone, Ariosvaldo é surpreendido com um beijo da namorada.
- O que foi? -Ele se espanta.
- Nada. Você mereceu, sabe tudo!
Ariosvaldo sorri alegre.

Enquanto isso, Cecília também está com a mão na massa. Ela verifica as vasilhas, os ralos de banheiros e os recipientes que armazenam água facilmente. Nair fica despreocupada quando a vistoria termina.
- E então, está tudo ok? -Ela pergunta preocupada.
- Sim, Nair. A sua casa está cuidada.
- Nossa! Que boa notícia! Com essa epidemia por aí, eu já estou preocupada.
- É só você tomar as melhores medidas que a Dengue jamais vai entrar na sua casa. -Ela responde. - Não é isso, amiga?
- É isso, sim, Cecília. Se todos ajudarem, o nosso país estará livre dessa doença. - Finaliza Mel.
- Vocês têm razão, meninas! Vamos lutar que um dia, venceremos!
- É assim mesmo que se fala, Nair! -Diz Mel.

No escritório, Estela aguarda um telefonema ansiosa quando o celular toca.
- Alô, senhorita Estela! Posso ajudá-la?
- Sim. Eu preciso saber daquelas informações que eu lhe dei sobre Kathleen.
- Claro! Eu verifiquei-as pra senhorita.
- Ótimo! E quais são as boas notícias?
- A tal Kathleen que a senhora pediu pra me checar é uma moradora mineira, residente de São Lourenço. Mora com o pai e a irmã e possui um filho chamado Vinícius.
- Esse filho não é do Wellington, não é? -Ela fica preocupada.
- Não, senhorita! Ele é filho de um rapaz chamado Fábio, morador do estado de Alagoas. Ele está separado da jovem.
- Interessante! O que mais tem pra mim?
- Apenas isso, senhorita. Qualquer coisa, eu ligo pra lhe trazer mais informações sobre a jovem.
- Obrigada por tudo! Continue investigando que o seu dinheiro está garantido. -Ela se despede e desliga.




Próximo Capítulo: 03/06 (20hs)
Amante da Poesia e Escritor aspirante à Autor de Telenovelas, focado em Marketing, Web Designer, ouvinte de boas músicas e Fã da saga Marvel.

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