Feliciano não demonstra muita simpatia pelo
policial que surge em sua casa para fazer interrogatórios sobre a morte de
Regina.
– Regina? Mas o que você quer saber mais
sobre a minha ex-mulher?
– Apenas farei perguntas simples que possam
esclarecer alguns fatos que levaram a ocorrer o falecimento da sua ex-esposa.
– Tudo bem! Entre! – Convida Feliciano. –
Espero que seja rápido, pois tenho um compromisso mais tarde.
– Claro. – diz o policial entrando e se
sentando no sofá.
– Pois bem! Pode fazer as perguntas, meu
caro. – diz Feliciano, se prontificando a responder.
Matt se organiza e inicia o questionário.
– Você foi marido de Regina, né?
– Sim. Fomos casados por dezessete anos.
Aliás, isso é tão explícito!
– E qual foi a última vez que viu Regina
antes de sua morte?
– Faz muito tempo, desde que nos separamos.
Estávamos diante do juiz acertando o nosso divórcio. Regina parecia bem e convicta
de sua atitude. Talvez tenha sido a decisão mais sábia. Eu só queria mesmo era
ter paz e hoje, eu tenho.
– Paz? Pode ser mais claro?
– Regina me
fez sofrer demais, Matthew. O nosso casamento foi um verdadeiro fiasco.
Não era pra ter acontecido, porque o verdadeiro amor de Regina era o melhor
amigo dela: Olivier, que provavelmente você já deve estar ciente. Talvez tenha
sido por causa dele que a gente não demos certo. Mas isso agora não é mais
problema! Nos separamos e cada um seguiu sua vida. – diz o escritor,
lamentando-se.
– E quanto às amizades dela, Sr. Feliciano?
Soube que você não gostava das amizades de Regina e que a mantinha afastada até
mesmo de sua família.
– Eu jamais afastei Regina dos amigos e da
família. Eu sempre a preservei. Regina saía muito de casa e eu não gostava
disso. Sabia que ela tinha um caso com Olivier, portanto, sempre fiquei contra
a ideia de ela sair sozinha. Mas quanto á tia dela, eu jamais a impedi de
vê-la. Regina visitava D. Juliet e vice-versa.
– Você sempre acreditou que Dinorah era
confiável? Por quê?
– Simples. Dinorah era uma boa mulher e
Regina estava muito ligada a ela. Eram como se fossem irmãs. Regina nunca mediu
esforços pra ajudá-la. Sempre a apoiou! Aliás, que Deus a tenha num lugar bom.
Partira dessa vida tão tragicamente!
– Então, Dinorah era a única amiga que
realmente ficou do lado de sua ex-mulher?
– Bom, quando ela teve o caso com Olivier e
pensou em se separar de mim pra ficar com ele, Dinorah, por mais que conhecesse
a amiga e que a tratava bem, se opôs. Ela ficou do meu lado, mas Regina não
dispensou sua amizade. Dinorah deixou bem claro a sua opinião sobre as atitudes
da amiga com relação ao nosso casamento. Resumindo, a amizade das duas
continuou normalmente.
– E não houve nenhum tipo de atrito entre as
duas neste período?
– Não, porque Regina e Dinorah se
respeitavam. Embora tivesse opiniões diferentes, as duas nunca deixaram os
problemas se misturar com a amizade que tinham. Até Justine tinha ciúmes da
Dinorah e Regina, porque as duas estavam sempre juntas.
– Entendi! E o que você acha deste acidente
com Regina? Será que foi proposital mesmo?
– Foi até bom ter mencionado esse assunto.
Pelo que eu conheço a Regina, ela não tinha inimigos. Mas eu acredito que deva
haver algum motivo pra ela vir a falecer desse jeito.
– Motivo? Alguma coisa em mente?
– Eu não sei explicar, senhor policial, mas
talvez a resposta que você procura, o próprio Olivier vai lhe dizer.
– Olivier? Por que ele teria essa resposta?
– Simples. Porque conforme eu disse, Regina
se separou de mim por causa dele e talvez ele saiba o que realmente houve de
fato pra este acidente acontecer. – diz Feliciano, parecendo ser sincero em sua
resposta.
Matt fica sério, mas não exclui a hipótese de
o escritor estar correto em sua convicção. Olivier pode sim, saber de fato o
que estava acontecendo com Regina Winston.
O tempo passa e Matt não consegue disfarçar
que ainda sente algo por Suzi. Os dois se encontram quase todos os dias e o seu
pensamento não está mais voltado ao seu trabalho e a sua família. A maioria dos
encontros acontece no apartamento dela sempre no final da tarde. Suzi, com um
olhar provocante e um sorriso encantador e Matt, com aquela expressão de bobo e
ansiedade. São horas de abraços, beijos, mordidas e momentos de prazer dia e
noite. Drinques, coquetéis, rosas sobre a cama, um verdadeiro oásis. Havia um
jogo de envolvimento entre os dois que não tinha restrições. Suzi se entregava
de corpo e alma á Matthew e gemidos se ecoavam por todo o quarto. Enquanto
cavalgava nele, as mãos caminhavam pelo corpo. Matthew deixava a jovem doida
por ele naquela cama até o último instante. Depois do ato sexual, o casal
decide conversar um pouco.
– Eu adorei a nossa noite! – diz Suzi,
beijando seu pescoço.
– Eu também gostei, mas agora eu quero saber
uma coisa de você! – Ele se vira e a encara. – Qual é o seu jogo, Suzi?
– Jogo? – Ela pergunta séria.
– Sim. Seu jogo? – Ele a questiona. – Até
hoje a sua atitude naquele supermercado não me
convence.
– Matt, deixa de ser bobo! Eu apenas livrei
a sua mulher de um assalto. Não houve jogo!
– Eu quero muito acreditar nisso, mas não
consigo! Existe algo em você que eu não sei explicar. Talvez eu não consiga
enxergar, perceber. Suzi, a sua beleza é tão misteriosa demais!
Suzi dá de ombros e tenta disfarçar.
– Matt, eu sou apenas sua. Você pode fazer o
que quiser de mim, meu amor! Vem, me
beije! – diz ela, tentando lhe abraçar. – Me chame de tesão como me chamou a
noite toda! Me lambuza do teu gozo!
– Eu estou falando sério, Suzi! Quero saber
a verdade.
– Essa conversa está ficando chata já.
Matt não reconhece a expressão de Suzi e
percebe que existe algo diferente em seu jeito de se expressar.
– Eu vou embora! – Ele se prepara pra se
arrumar.
– Eu fiz algo errado? Por favor, fique mais
um pouco! – Ela diz.
– Não, Suzi! Eu realmente preciso ir.
Obrigado por mais uma noite agradável!
– Eu vou esperar sua visita de novo.
– Vou pensar a respeito. – E sai porta
afora, a deixando desolada.
Suzi se veste com uma camisola transparente
e vai direto ao guarda-roupa, onde retira da gaveta, um revólver calibre 38.
“Espero que eu esteja fazendo a coisa
certa!”
Ela pensa sobre a cama com o revólver nas
mãos.
Sr. Smith conversa pelo bate-papo virtual
quando o telefone toca. Ele decide atender, quando do outro lado da linha, D.
Juliet lhe revela algo assustador.
– Preciso dizer algo de suma importância:
proteja a Brendha, filha de Dinorah. Regina amava muito aquela menina e ela não
se perdoaria se acontecesse algo a ela. – diz a senhora, aflita. – Avisa ao
Matthew!
– A filha de Dinorah? Posso saber o motivo,
D. Juliet?
– Não posso falar mais nada. Desculpe! – Ela
desliga de súbito e ele se preocupa.
– Preciso falar com o Matt agora! – Ele
decide ligar em imediato.
Matt atende num só toque e o delegado
transmite a informação.
– Não se preocupe, eu vou à casa dela agora!
– diz o policial.
Matt desliga o telefone e entra no carro.
Ele decide partir até a casa de Juliet. Ao chegar na esquina da casa da tia de
Regina, ele estaciona o carro e sai. De repente, a casa da velha senhora
explode, lançando pedaços de telha em pleno ar. O fogo se espalha rapidamente e
Matt se desespera.
– D. Juliet! Nãoooooo! – Ele grita
inconformado e se agonia de raiva. – Oh meu Deus! Por quê?
Alguém observa a cena do outro carro e
acende um cigarro.
Matt se sente arrasado e desabafa em uma
ligação com o delegado.
– Ela não merecia isso, Sr. Smith! – diz
Matt, se lamentando - Precisamos parar essa onda de homicídios.
– Eu entendo a sua aflição, Matt! Mas vamos
tentar raciocinar: a pessoa que cometeu este crime bárbaro com Juliet vai agir
novamente e a próxima vítima seria a Brendha, filha de Dinorah. Antes de
morrer, D. Juliet deixou bem claro que algo poderia acontecer a menina e que
precisamos protegê-la.
– Você está certo, Sr. Smith, mas a Brendha
não está protegida?
– Bem, alguns homens de minha confiança
estão a mantendo segura. Ela e a família. Por quê? Acha que algo vai acontecer
a ela?
– Sr. Smith, algo me diz que tem alguma coisa errada. Telefone para os seus
contatos e procure saber como está a Brendha e a família dela agora. Não
podemos deixar mais nada de ruim acontecer com amigos próximos de Regina. – diz
Matt, sensibilizado.
– Claro. – diz o delegado, consentindo e
discando o número rapidamente, deixando Matt sério.
Alguns dias depois, família e amigos
acompanham o velório de D. Juliet. A polícia como sempre estava participando
daquele momento, sempre observando as pessoas ao redor.
Smith demonstrou descontentamento com toda
aquela cena de pesar e resolve ir ao seu carro, onde no volante começa a ficar
pensativo.
“Ela pode ter razão.”
Mais tarde, Matt resolve se encontrar com
Suzi novamente, que o recebe gentilmente como de costume.
– Sabia que viria, Matt! – diz ela,
desabotoando a blusa.
– Eu não vim pra isso, Suzi! – diz Matt. -
Preciso que se afaste da minha família.
– Eu não estou entendendo. – diz a jovem.
– Eu não quero te ver com a Christine. Por
isso, eu vim dar um basta na situação antes que seja tarde demais.
Suzi abotoa a blusa novamente e diz:
– Tudo bem! Se você quer tanto que eu me
afaste de sua mulher, eu me afasto,
sim!
– Nossa! Muito obrigado! Você me deixa aliviado, Suzi.
– Eu estou fazendo isso por você, meu amor!
– diz ela, servindo um drinque. – Mais alguma coisa que eu deva fazer por você?
– Isso é tudo. – diz Matt, bebendo alguns
goles e dando de ombros.
De repente, ele se vira e observa a jovem
quase despida em sua frente e diz:
– Pensando melhor, acho que eu tenho mais um
pedido a lhe fazer. Embora eu possa me arrepender
depois, mas você, Suzi me tira
totalmente do sério. – diz ele, tirando da sua mão o copo de uísque e a
beijando ardentemente. Suzi se rende, agarrando-o ao seu corpo forte e atlético
e deslizando suas mãos até a região da cintura, lhe tirando a camisa
apressadamente.
– Você é louca, sabia? – Ele murmura em seu
ouvido, a colocando contra a parede.
– Eu? Você não me conhece nem um pouquinho. – Ela responde, com um ar irônico,
fazendo-o respirar fundo, mordendo o bico do seu peito carinhosamente e
deslizando a boca a partir do umbigo pra baixo.
Matt afaga os cabelos de Suzi, enquanto ela
abre devagar o zíper de sua calça.
– Você não vai fazer isso, né?
– Eu sei que você gosta. – Ela responde,
levando-o ao delírio, ao colocar o pênis dele pra fora.
– Mas que boca macia, você tem! Eu fico
doidinho quando você faz isso.
Depois de fazer um boquete nele, ela se
levanta e o beija, de uma forma provocante e os dois acabam se pegando no chão.
Matt tira a calcinha dela e resolve fazer um oral nela, a deixando em completo
êxtase.
Enquanto isso, Christine lê um livro enquanto espera o marido chegar
do trabalho e observa Renan num sono tranquilo.
– Onde você se meteu, Matt! – Ela fica
pensativa ao olhar o relógio.
No condomínio, Suzi acorda Matt depois de
horas de sono.
– Que horas são? – Ele pergunta,
despertando.
– São sete da manhã, querido! – Ela
responde.
– Oh, não! Eu não acredito. – Ele se levanta
às pressas. - Por que não me acordou
mais cedo?
– Ora essa, querido, você estava num sono
bom que eu preferi não o acordar. Ultimamente, você anda precisando relaxar. Eu
sinto você tenso às vezes. – Ela diz.
– Droga! O que vou dizer á Christine? Que
loucura que eu fui fazer na minha vida! – Ele põe as mãos sobre a cabeça.
– Você se preocupa tanto, Matt! Christine
vai entender os seus motivos de não ter chegado em casa mais cedo.
– Você não conhece a minha mulher, Suzi! Eu
nunca dormi fora de casa depois que me casei. – diz ele, se arrumando às pressas.
– Não tenho mais a vida de solteiro como antes.
– Hum. Que fofo! – Ela zomba.
– A culpa é sua, Suzi! – Ele diz, irritado.
– A culpa é minha agora? Matt, não sou eu
que vou na sua casa te procurar. Você é que sente a minha falta. Por que não
reconhece de uma vez que não pode ficar sem o meu cheiro, meu corpo, meus
lábios? Você me adora, Matt! Admita
pra sim mesmo!
– Eu devo estar mesmo doido, Suzi! Amo
Christine e não posso continuar fazendo mais isso com ela.
– Matt, sabe de uma coisa? Eu estou cansada
dos seus medos e do seu papinho furado. Por que não toma uma iniciativa de
homem de verdade e deixa de ser tão infantil? E tem mais uma coisa; se você
realmente amasse a sua mulher, não se deitaria comigo.
– Como é que é? Suzi, eu tenho uma família.
Tenho uma esposa maravilhosa e um filho lindo.
– Ah, por favor, Matt! Não vem com esta
mesma história de novo. Eu estou cansada, ouviu bem, de te ouvir dizer que
possui uma família, que possui isso e aquilo. Por que você me procura afinal? Matt, eu não sirvo só
pra sexo, não. Eu tenho sentimentos também. Eu não sou um poço pra você vir
jorrar teu sêmen, não quando quer!
– Então o erro é meu! Ah, claro! Você
realmente está certa.
– Olha, me desculpa tá! Eu gosto de estar
com você de verdade.
– Suzi, eu que me desculpo. Pode ficar tranquila que eu vou desaparecer
da sua vida e que jamais vamos nos esbarrar de novo.
– Pára Matt! Você diz que vai desaparecer,
mas no fundo, vai me procurar. Vai continuar traindo Christine comigo, sabe por
quê? Porque eu deixo você aceso a noite toda. O dia todo. Eu te deixo maluco.
– Pior que você tem razão nisso. Eu fico
louco por você, mas isso tem que parar.
– Vá embora, Matt! Você pode estar confuso,
perdido, mas eu não estou aqui pra ser simplesmente um objeto sexual seu. Eu
ainda te recebo nesta casa porque eu te amo de verdade e quero muito construir
uma relação ao seu lado. Mas como você possui uma família invejável, eu não
quero ser o pivô de sua separação. Só me procure quando realmente perceber os
seus sentimentos pela minha pessoa. – Ela se levanta e abre a porta pra ele
sair. – Agora eu preciso ficar sozinha! Por favor, saia!
– Isso é verdade? Você me ama?
– Vá embora Matt! Me deixa em paz por favor!
– Acho que não deveria nutrir sentimentos
por mim. Você pode conhecer alguém muito melhor que eu.
– Eu não mando no meu coração. Agora saia!
Matt abaixa a cabeça e sai porta afora
consentindo. Suzi fecha com força.
Horas depois ao chegar em casa, Matt joga as
chaves sobre a mesa do centro e segue para o corredor. Ele abre a porta do
quarto de Renan e o encontra dormindo tranquilamente. Depois, vai direto para o
seu quarto onde encontra Christine sentada sobre a cama.
– Bom dia! – Ele a cumprimenta.
Christine o encara friamente e responde:
– Bom dia, Matt! Posso saber por que chega a
esta hora?
– Christine... – Ia dizer ele, quando ela a
detém.
– Matt, você nunca dormiu fora de casa. O
que está havendo?
– Amor, eu posso explicar. – diz ele,
tentando tranquilizar a situação. – Eu tive que trabalhar até tarde nas
investigações.
Christine o encara mais uma vez e já nota a
sua mentira.
– Deixa de mentiras, Matt! Eu liguei para o
Sr. Smith e ele me disse que você
tinha saído mais cedo.
– Então, eu fui visitar alguns amigos
próximos de Regina. Você não soube do ocorrido com D. Juliet? Eu tenho que
pegar este assassino que anda rondando a cidade fazendo vítimas e causando
terror. – Justifica-se Matt.
Christine consente e fica em silêncio por
alguns instantes.
– Desculpa não ter dormido em casa. Eu sei
que você deve ter ficado preocupada comigo, mas está tudo bem agora. Tudo o que
eu preciso é de uma ducha quente. – diz Matt, tirando a roupa e indo para o
banheiro.
– Está desculpado, Matt! Vá tomar seu banho!
Christine dá de ombros e resolve ir pra
cozinha preparar um café.
Suzi recebe a ligação misteriosa outra vez e
a conversa promete não ser das melhores.
– Por que está diferente com o seu homem
hein? – A voz pergunta bravo do outro lado da linha.
– Você não é o meu homem e eu estou cansada!
Cansada de tudo, ouviu bem?
– Vagabunda! Você está traindo toda a
confiança que depositei em sua pessoa.
– Olha aqui, você devia me agradecer por Matt estar em minhas
mãos, porque se não fosse por mim, meu amor, ele jamais estaria tão envolvido
pela minha pessoa. Eu estou te quebrando um galho e você devia me agradecer muito.
– Como você é tão generosa, né? Eu te
conheço muito bem e sei de onde você veio, Suzi. Você não joga pra perder.
Alguma eu sei que você está aprontando e eu vou te parar o mais depressa
possível. Esse jogo é meu e não teu!
– Se você acha que eu estou jogando com
você, então por que não assume logo as suas responsabilidades e deixa de lado
um pouco o seu ar misterioso? Quero ver se você tem coragem de enfrentar os
riscos a esta altura do campeonato.
– Como você é maliciosa, Suzi! Às vezes, eu
tenho vontade de matá-la, mas sei que não posso fazer isso. Tenho dívidas com
você e te matar agora, prejudicaria todos os meus planos.
– Claro, porque sem a mim, meu bem você não
chega aonde quer. Lembre-se de algo: se o Matt se sentir ameaçado, fique certo
de que o jogo vira e eu mudo minhas táticas.
– O que significa que você fica contra mim?
–
Sim, mas com certeza você não viverá pra contar a história. – diz ela firme e
grossa.
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