Eleonora
e Edmílson dialogam sobre o ocorrido de madrugada.
-
Farofa e frango por todo quintal. Quem seria o louco que fez isso?
-
Eu tenho uma suspeita, mas não vou comentar nada não sabe porque você pode
achar que eu estou a acusando injustamente.
-
Eu não acredito que você suspeita da minha mãe. Tudo bem que ela é meio
louca...
-
Meio louca? - E ela começa a dar risadas e diz: - Sua mãe é louca!
-
Olha aqui: ela jamais faria algo pra te prejudicar.
-
Sua mãe me odeia meu bem. Pra ela colocar uma macumbinha no meu quintal pouco
custa. - Diz Eleonora, séria. - Eu vou limpar o quintal e mais tarde eu passo
na casa dela.
-
Amor, o que você pretende fazer?
-
Chegou a hora de encarar sua mãe de frente. Eu não queria fazer isso, mas ela
mexeu com a pessoa errada. E não tente me deter.
Edmílson
fica preocupado.
Jéssica
liga o notebook e responde as mensagens de Danilo deixadas no seu e-mail
pessoal quando uma nova mensagem do chat surge na tela. Ela desconhece o
remetente e decide aceitar.
De
repente, seu ex-namorado aparece e a surpreende.
-
Victor Hugo?
-
Oi Jéssica linda!
Júnior
vai à casa de Victoria e a mãe dela diz que ela está na piscina e que ele pode
entrar. O rapaz a encontra deitada na cadeira pegando sol próximo a piscina.
-
Oi Victoria!
A
jovem retira os óculos e vira-se em direção a ele.
-
Júnior?
-
Tudo bem?
-
Tudo. Se aproxime mais! O que devo a honra de sua visita?
-
Eu vim saber se você topa sair hoje à noite?
-
Humm... Acho que sim. Pra onde iríamos?
-
Que tal um cineminha?
-
Boa ideia. Eu gosto de cinema.
O
rapaz sorri por dentro.
Eleonora
vai a lanchonete e decide comprar algo pra comer antes de ir pro trabalho
quando João Paulo decide falar com ela.
-
Oi Eleonora!
-
Oi João! Como você está?
-
Eu vou bem. Melhor agora que encontrei com você.
-
Sei. -Diz ela, dando uma olhada no cardápio.
-
Anda sumida. Senti sua falta sabia?
-
É que quase não tenho tempo.
-
Entendo. Vamos marcar alguma coisa num final de semana.
-
Nem rola amor. Voltei com o Edmílson. Sou uma mulher fiel agora.
-
Sei. Será que é fiel mesmo a ponto de não resistir ao meu charme?
-
Te enxerga. Sou mais eu. -Diz Eleonora, pegando seu lanche e saindo da
lanchonete. - Até mais, bebê!
-
Até! -Diz João Paulo, todo bobo.
"Ai
se eu te pego"
Jéssica
e Victor Hugo conversam por algumas horas e ele fica ciente que ela está
conhecendo uma nova pessoa.
-
Parece que ele te faz feliz né?
-
Sim. Estou curtindo muito conhecê-lo.
-
Que bom! Olha Jéssica: eu ainda penso muito em nós dois.
-
Victor Hugo, a nossa história terminou faz dois meses.
-
Mas mesmo assim eu ainda sinto sua falta.
-
Não posso te dar chance alguma. Você não foi legal comigo.
-
Por favor Jéssica vamos recomeçar do zero outra vez. Eu ainda posso te fazer
feliz.
-
Estou cansada de promessas.
-
Eu entendo. Eu só queria que você refletisse sobre tudo o que vivemos juntos.
Foi muito importante ter conhecido você.
-
Estou apaixonada como nunca estive por alguém como o Danilo. -Ela diz, sem
pensar.
-
Ok! Boa sorte pra vocês dois e espero que esteja fazendo a coisa certa. -Diz o
rapaz, lamentando-se.
Melissa
bate à porta de Jordan que ao abrir, fica feliz ao vê-la.
-
Posso saber porque me chamou em sua casa, prego?
-
Eu preciso da sua ajuda por favor!
-
O que você aprontou hein?
-
Nada ainda mas pretendo fazer algo e conto com você pra me ajudar. -Diz ele,
sorridente.
-
Sempre que te ajudo em algo, caio em alguma roubada.
-
Desta vez é por uma boa causa.
-
Sei. Que você quer eu faça desta vez?
-
Meu irmão está apaixonado.
-
E eu com isso? Seu irmão tem o dobro da nossa idade. Deixa ele, oras!
-
É sério. Não te chamei aqui se não fosse importante. Meu irmão está conhecendo
uma garota pela internet.
-
Que legal!
-
E eu quero ajudar meu maninho.
-
Ajudar? Logo você?
-
Sim. Quero ajudar. Algum problema?
-
Eu não nasci ontem tá! O que está querendo aprontar com o pobre?
-
As pessoas mudam ok! Mas eu vou te contar o que estou planejando e tenho
certeza de que você vai adorar. -Diz Jordan, parecendo bem entusiasmado.
Eleonora
bate na porta de Bárbara que se surpreende ao encontrá-la de frente.
-
Posso saber o que você faz em minha casa?
-
Eu não vou tomar muito o seu tempo. Eu só vim te devolver isso. Seu Frango e
sua farofa que você esqueceu no quintal da minha casa. -Diz ela, com um olhar
sério.
-
Isso não é meu e ponha-se daqui pra fora!
-
Sem problemas! Eu deixo aqui na sua porta. -Diz ela, se abaixando e colocando
quando Bárbara fica irada.
-
O que pensa que está fazendo?
- Apenas retribuindo o presentinho que
você deixou na minha casa.
- Você não vai conseguir estragar o meu
dia.
- Sério? Nem você o meu!
- Periguete bandida!
- Louca que você é.
Eleonora
pega no braço de Bárbara fortemente.
-
Você não vai conseguir separar o seu filho de mim ok! Ele me ama e não há
nenhuma macumba que possa nos afastar.
-
Você que pensa Eleonora! Eu vou fazer de tudo pra tirar o meu filho das suas
garras.
-
O meu recado já foi dado! Se você voltar na minha casa outra vez, eu te
denuncio por invasão de domicílio. Boa noite e passe bem! -Diz ela, largando o
braço de Bárbara e retornando pra casa.
Bárbara
fica irada com a atitude da jovem e diz:
- Espere um pouco! A minha conversa
ainda não acabou. -E de repente, ela joga farofa em cima de Eleonora que fica
com muita raiva da mulher.
- Você vai pagar bem caro por isso!
Edmílson chega e impede a jovem de
avançar sobre sua mãe.
- Mãe pára de maltratar a Eleonora. Eu
estou cansado disso ok! Vamos meu amor pra casa! -Diz ele, levando-a e deixando
sua mãe cheia de ódio.
Suzane
caminha pela rua e o silêncio toma conta do lugar, lhe dando um certo calafrio.
A jovem decide avançar mais os passos adiante e uma sensação de medo martela em
seus pensamentos. A impressão que ela tem é de estar sendo observada ou seguida
por alguém e em sua mente, a notícia de uma vítima ter sido estuprada que
estava circulando em todos os jornais ainda estava permanente. E poucos minutos
depois, ela ouve passos correndo atrás dela e decide virar-se para ver. Um
homem parou de correr e ficou imóvel ali em sua direção há mais ou menos uns
trinta quilômetros dela. E Suzane preocupada correu depressa. Tentava fugir
daquela imagem masculina que a observava de longe. E ele começou a correr
novamente atrás dela. Mas por sorte, ela conseguiu dobrar a esquina e alcançou
o ônibus que estava quase saindo do ponto. Depois que ela entrou e sentou
próximo a janela, o homem desconhecido desaparecera.
Pálida
e um pouco tensa, Suzane decide se acalmar um pouco e tenta seguir a viagem tranquilamente.
*Próximo Capítulo: 27/03 (20hs)
Comentários
Postar um comentário
Deixe o seu feedback sobre o que ando postando regularmente!