Dias depois, Matt decide assistir o vídeo de
uma festa de lançamento do livro de Feliciano, que conseguira através de um
site do próprio escritor, na companhia de Sr. Smith.
– O que você vai encontrar, Matt? Eu vi esse
vídeo mais de duas vezes e não achei nada interessante.
– Talvez, porque você não reparou em algum
detalhe.
– O que está insinuando, Matt?
– Deixa pra lá, Sr. Smith! Bom, vejamos
aqui! – Ele aperta o play e aguarda o filme começar.
Smith observa cauteloso e Matt não desgruda
o olhar fixo na televisão.
Tudo parecia normal. Feliciano faz um
discurso de apresentação e agradece aos convidados presentes na festa. Regina
estava entre os convidados, mas nenhum de seus amigos estavam presentes ali. De
repente, Matt paralisa o vídeo e comenta com o delegado:
– Olha aqui! Regina não me parece satisfeita por estar presente. E
se você perceber bem, nenhum amigo dela está na festa.
– É como a Justine lhe disse, meu amigo.
Feliciano afastou as amizades de Regina e, portanto, ninguém foi a ocasião.
– Sim! – Ele continua o vídeo.
A festa continua normal. De repente,
Feliciano abraça a esposa e apresenta a alguns amigos dele, mas ela finge se
importar. Em alguns instantes, ele se afasta e ela sai do local. Atento em
pequenos detalhes, Matt observa que Regina se encontrara com alguém próximo de
um corredor que segue para o banheiro. Ele paralisa o vídeo.
– Você viu essa cena?
Sr. Smith deixa o café de lado e observa.
– Matt, isso não é novidade. Regina deve
estar conversando com um convidado apenas.
– É muita coincidência os dois estarem num
mesmo corredor próximo ao banheiro e sem que haja pessoas por perto. Deixa-me
ver essa cena no zoom! – Ele controla o vídeo.
Sr. Smith fica encabulado e Matt exclama:
– Consegui! Olha quem está conversando com
Regina no corredor?
O delegado fica perplexo ao ver que a
ex-mulher de Feliciano estava falando com Olivier, justamente no dia da festa
do ex-marido.
– Caramba, Matt! E eu não reparei nisso!
– Pois é! Assim como essa cena passou
despercebido pra você, também deve ter passado para todos que a viram,
inclusive Feliciano.
– E agora, o que você pretende fazer?
– Está mais que na hora de eu fazer uma
visita ao ex-marido de Regina. Desde que ele chegara de viagem, eu ainda não
tive tempo de pegar seu depoimento. – diz Matt, consciente.
Suzi encontra o supermercado onde Christine trabalha e decide iniciar seu plano pra se aproximar da jovem. Ela entra normalmente, verifica os produtos cuidadosamente e vai colocando no carrinho.
De repente, entra um assaltante e invade o
local, pedindo que todos fiquem em silêncio e causando pânico geral. Ciente do
plano, Suzi decide agir.
O assaltante exige que Christine lhe
entregue todo o dinheiro do caixa e a ameaça com um revólver. Suzi provoca uma
distração, jogando o carrinho fortemente contra uma pilha de enlatados.
O assaltante se descuida e Suzi avança pra
cima e tira a arma das mãos, jogando contra o chão. Christine corre em direção
para os fundos da loja e Suzi finge dominar o assaltante.
Antes que a polícia chegasse, ela dá um
sinal.
– Agora foge! – diz ela, em tom baixinho pro
assaltante.
– Se cuida hein! – Ele responde.
O assaltante se livra da jovem empurrando-a,
fugindo em seguida.
– Você está bem, moça? – O segurança
pergunta ao ajudá-la.
– Sim. – Responde Suzi, calma.
– Ficamos surpresos com sua reação.
– Alguém tinha que dar um basta na situação.
– Obrigado pela ajuda! – diz o gerente do
supermercado ao se aproximar dela. – Mas sua reação foi um risco à sua vida.
– Eu não tenho medo de nada. – diz Suzi, que
se mantém calma e tenta disfarçar o riso por dentro. – Acho que ele não vai
aparecer tão cedo por aqui.
Christine fica surpresa com a coragem da
jovem e decide agradecê-la pessoalmente.
– Eu tinha que fazer algo pra ajudá-la! –
Ela responde.
– Você foi muito corajosa em enfrentar
aquele bandido. – diz Christine.
- Pelo menos, minhas aulas de artes marciais
são favoráveis nestas situações. – diz ela.
– Meu nome é Christine. – Se apresenta ela.
– Suzi Vielmont. – Responde a jovem.
Horas mais tarde, Matt chega no supermercado
e encontra a esposa conversando com alguns policiais.
– Matt, que bom te ver por aqui, meu amor! –
diz ela, o abraçando.
– Querida, eu soube o que houve. Vim ver
como você está? Fiquei preocupado.
– Matt, você não imagina o quanto eu fiquei
temida com esse assalto.
– Eu sei, meu amor! Eu estou aqui, viu? Vou
ficar com você!
– Mas o incrível foi o que fizeram por mim,
meu amor! Uma simpática moça me ajudou.
Ela me livrou de um perigo e tanto.
– Como assim? Quem te ajudou, Christine?
– Eu não sei como ela fez isso, mas ela
conseguiu tirar a arma do assaltante, Matt! O nome dela é Suzi. – Ela revela.
– Suzi? – Ele fica surpreso ao ouvir tal
nome.
– Sim. Nossa! Estou trêmula com o que
aconteceu hoje. – diz ela, nervosa e Matt diz:
– Vai ficar tudo bem agora! Tenta relaxar!
– Eu me lembrei
da primeira vez que nos conhecemos.
Matt fica em silêncio e afaga seus cabelos
negros.
– Parece que vivi essa cena novamente, Matt!
Você me deixa tão segura em seus
braços. Eu te amo muito! – Ela diz, carinhosamente olhando seu rosto.
– Eu também amor! Amo mais que tudo.
Ao chegar em seu apartamento, Suzi decide
tomar um banho morno e fica pensativa embaixo do chuveiro sobre a sua relação
com Matt e a cena proposital do assalto no supermercado, onde Christine
trabalha.
Enquanto isso, um carro Ford Ka surge de
repente e o vidro escuro se abre. Um rapaz desconhecido fuma um cigarro e usa
óculos escuros. Ele pega o telefone e disca o número. Dentro de poucos minutos,
Suzi ouve a chamada e atende, já envolvida numa toalha de algodão felpuda:
– O que foi dessa vez? – Ela pergunta.
– Eu estou ligando pra avisar que já cheguei
na cidade.
Suzi fica surpresa.
– Como assim, já chegou? Você não me avisou de que vinha?
– O papo é o seguinte, Suzi: eu cheguei e
vou fazer as coisas do meu jeito agora. Você já teve o seu tempo. Não vou
precisar mais dos seus serviços.
– Você não pode fazer isso comigo! E o nosso
acordo, onde fica? Eu preciso
continuar na missão.
– Suzi, você não me ouviu? Eu coloco as regras e você está fora!
– Ótimo! Se você acha que conseguirá
resolver as coisas sozinho, então está certo. Vou arrumar minhas malas e vou ir
embora amanhã bem cedo.
– É isso aí, Suzi! Eu vou pedir para os meus
contatos reservarem uma passagem de avião e o hotel pra você ficar.
– Mas esteja certo de que sem a mim, você
não vai conseguir chegar aonde quer tanto. – diz Suzi, corajosa de si.
– O que você está falando, Suzi? – Se
intriga o desconhecido.
– Enquanto estiver aqui, eu posso lhe ajudar
muito. Tenha certeza disso! Conheço o ponto fraco de Matt e sei que ele está se
envolvendo cada vez mais no caso de Regina Winston. Sei os lugares que
frequenta, o local que a esposa dele trabalha, ou seja, eu tenho a vida dele em
minhas mãos.
– Muito interessante, mas será que eu posso
te envolver mais nisso? É perigoso demais para uma prostituta!
– Parece que você não me conhece bem! Eu gosto do perigo e posso
levar o Matt para você em questão de segundos. Basta que você me confie este serviço e que não faça
absolutamente nada pra interceder esse plano.
– Gostei de ver, Suzi! Uma mulher de
atitudes e de coragem. Você adocicou meu coração. Te dou uma semana e nada
mais! – diz ele, desligando.
Suzi vibra com a notícia e sorri por dentro.
Alguns dias se passam... Christine e Suzi
tornam-se grandes amigas e a operadora de caixa a convida a ir a sua casa. Suzi
aceita o convite gentil e no mesmo dia, conhece Renan, o filho amado de
Matthew. Ela observa fotografias espalhadas pela casa, os móveis e a decoração.
– Este quem é? – Ela pergunta de propósito
ao ver Matt na foto.
– Este é meu marido, Suzi! – Responde
Christine, inocente.
– Ah, sim! – Ela dá de ombros e muda o
assunto ao ver a foto da criança. – Você tem um filho lindo!
– Obrigada Suzi! É a razão da minha vida,
sabia?
– E uma casa linda também. – Ela completa. -
Por que pretende se mudar?
- Bom, eu e Matt arranjamos uma casa na
região serrana e assim que ele terminar de resolver o caso em que está
trabalhando, vamos nos mudar pra lá. – Ela a informa.
– Entendi! Ele é policial, né?
– Sim. É um trabalho perigoso, mas ele
adora. Suzi, já discutimos por diversas vezes sobre a profissão dele, que eu
estou até cansada. Portanto, hoje eu decidi aceitar, porque não vale a pena a
gente ficar brigando.
– É verdade, Christine! Se ele gosta dessa
profissão, o que você pode fazer, né? Você vai ter que aceitar!
– Eu te convidei pra vir em minha casa e já
estou desabando meus problemas a você. Desculpe!
– Que isso, Christine! Imagine! Somos
amigas. – diz Suzi, com ar de falsidade.
Christine sorri meio sem jeito.
– Posso usar seu banheiro? – Suzi pede.
– Claro! Segunda porta à direita! – Ela
indica.
Suzi sai por alguns instantes da sala,
quando Matt chega.
– Amor, nós temos visitas! – diz Christine.
– Nossa! Estou super cansado. Este caso está
me deixando alucinado.
– Não é de menos, né? Você vive na correria
e nem tem tempo de descansar direito. Vou ter que conversar com o Sr. Smith
sobre isso!
– Ah, amor! Deixa pra lá! O importante é que
eu estou chegando cada vez mais perto da verdade. Falta pouco!
– Amor, eu estou com visitas! – Ela
novamente diz.
Matt a encara.
– Sério? Quem está aqui?
– É aquela amiga que eu te falei. A moça que
me livrou do assalto.
Matt muda de expressão e Christine continua.
– Ela é muito legal, gente fina mesmo! – diz
a operadora de caixa.
– Que bom! Só assim eu a conheço e agradeço
pessoalmente.
De repente, Suzi sai do banheiro e os
encontram na sala juntos.
Matt fica perplexo ao vê-la ali em sua casa
na companhia de sua esposa!
– Oi, Matthew! Tudo bem? - Cumprimenta Suzi,
com um olhar tentador.
Matt a cumprimenta sério e Christine decide
preparar a mesa.
Neste ínterim, Feliciano vai à casa de
Juliet e a encontra sozinha.
– Pensei que nesta casa, você nunca
colocaria seus pés. – diz a senhora.
– Eu também pensei, D. Juliet, mas eu vim em
paz. Desde que sua sobrinha falecera, eu me senti na obrigação de vim
visitá-la.
– Posso saber o motivo?
– Eu queria saber se precisava de algo.
– Feliciano, como as coisas mudam, né? Certa
vez, não queria que eu fosse à sua casa pra ver a minha sobrinha. Hoje, como
ela está morta, você tem a audácia de vir aqui pra perguntar se eu preciso de
alguma coisa.
– Eu sinto muito, D. Juliet, mas a senhora
sabe que a sua sobrinha me deu
motivos pra eu agir com indiferença.
– Ela só aceitou viver esse caso com Olivier
por causa da sua intolerância.
– Minha intolerância? Regina e Olivier se
amavam desde quando eram mais jovens, bem antes de me conhecerem. O meu casamento foi um fiasco ao lado dela.
– Vá embora, Feliciano! – Ela pede.
– Não aguenta ouvir a verdade, né? D.
Juliet, Regina não me amava de
verdade, porque se ela me amasse,
não teria se envolvido com o melhor amigo dela. Se Olivier não existisse na
vida da sua sobrinha, nosso casamento seria bem melhor.
– Eu não acredito nessa hipótese, Feliciano!
O fato é que você não soube dar valor a minha sobrinha. Agora, vêm bancando o
santinho! Faça-me o favor!
–Bom, eu não vou discutir com a senhora. Só
vim mesmo pra saber como está, mas acho que perdi meu tempo. Passe bem! – diz
Feliciano, saindo porta afora e deixando a senhora nervosa.
Afastado de Christine, Matthew pressiona
Suzi.
– O que pensa que está fazendo? – Ele a
questiona. - Vai embora agora!
– Eu não posso! Sua esposa me convidou e eu não posso fazer uma
desfeita dessas. O que ela vai pensar de mim?
– Suzi, a Christine nem sonha que ficamos
juntos. Por favor, vai embora!
– Espera aí, Matt! Você acha que eu conheci
a sua esposa de propósito?
– É o que parece, Suzi! Eu sei que você está
a fim de mim, mas por favor, deixe a minha família fora disso.
– Eu confesso que estou mesmo a fim de você,
Matt, mas eu sei me controlar, ouviu
bem? Eu sei a hora em que o jogo vira, meu amor!
- Primeiro, você me conhece e me deixa
numa situação péssima, onde eu preciso mentir pra minha esposa e agora, vocês
duas são grandes amigas.
– E olha que foi uma grande coincidência!
– Muita coincidência mesmo! Eu não quero
vê-la aqui!
Suzi se aproxima mais perto de Matt e segura
o volume da calça dele e diz:
– Mas deve gostar muito bem quando faço isso
né?
Matt fica passivo de raiva e Suzi logo se
afasta dele ao ver Christine surgir.
– O jantar está pronto! Vamos, Suzi! – Ela a
chama.
Suzi obedece e Matt fica preocupado.
– Algum problema, meu amor? – pergunta
Christine.
– Não. É coisa do trabalho! Nada importante! – Ele
responde.
Ainda no jantar, Suzi não desgruda os olhos
em Matt, que fica tentando disfarçar pra Christine, que se mantém calma e
sorridente com a presença da amiga em sua casa.
– Obrigado por ter salvado a minha esposa!
Eu sou muito grato. – diz Matt.
– Que nada! – diz Suzi, se demonstrando
gentil.
Enquanto isso, Renan devora o prato de
macarronada e queijo, fazendo todos se sentirem à vontade. No término da noite,
Christine e Matt se despedem da jovem moça. Ao fecharem a porta, Christine
pergunta:
– O que achou da Suzi, meu amor?
– Ela é uma pessoa bacana, Christine! – diz
o marido.
– Hum. É verdade, Matt! Ela é um amor de
pessoa. Até hoje fico me perguntando:
quanta coragem ela teve de enfrentar aquele bandido ontem? Matt, é porque você
não estava lá, mas eu vi tudo. Suzi provou a todos que ela não tem medo da
violência. Ela agiu sozinha e conseguiu me livrar
de um grande perigo. - Conta Christine, surpresa.
Matt fica pensativo por alguns instantes, se
lembrando de Suzi o beijando e tirando as roupas dele.
– Bom, eu vou ver o nosso filho! – diz a
esposa, se afastando ao perceber que ele estava disperso.
De repente, Matt reflete sozinho:
“Qual será o jogo dela hein?”
Ao entrar no quarto, Christine troca de
roupa enquanto Matt, sentado na beira da cama, tira os seus sapatos.
Ela se aproxima e o beija carinhosamente.
Matt a joga na cama e começa a enchê-la de
beijos por todos os lados. De repente, ela hesita um pouco e pára.
– O que foi?
– Faz um tempo que você não me pegava assim.
– Hum. Se você não quiser, tudo bem!
– Relaxa, Matt! Eu te amo muito e quero você
comigo nesta cama. Quero ser amada de todas as formas.
– Eu vou te amar, de todas as formas. – diz
Matt, continuando a beijá-la fortemente.
Christine se rende aos encantos do marido,
mas de repente, um pensamento desvia a atenção dele, fazendo ele travar um
pouco. Era a lembrança de Suzi, que atrapalhou o momento. Matt não consegue
continuar e isso deixa Christine estranha.
– Aconteceu alguma coisa?
– Desculpa, mas acho que não consigo.
– Tudo bem! – diz ela, se afastando e
virando de lado.
– Christine...
– Matt, vá descansar! Você deve estar
trabalhando demais.
No dia seguinte, Matt decide se abrir pra
Smith e contar-lhe toda a situação que anda acontecendo em sua vida pessoal.
– Então a Christine conhece a sua amante?
– Sim. E as duas se tornaram amigas.
– Nossa! E agora, o que você irá fazer, meu
amigo?
– Sr. Smith, eu estou enrolado numa situação
péssima. A Suzi ainda tem esperanças de ficar comigo, mas eu não posso
continuar me envolvendo neste jogo
de sedução. Eu amo a Christine!
– Matt, se você não quer mais se envolver
com a Suzi, você precisa se afastar dessa mulher. Já imaginou se a sua esposa
descobre que a melhor amiga é sua amante?
– E você acha que eu não pensei nisso? Eu
penso nisso o tempo todo! E cá pra nós, eu não estou mais ficando com ela.
– O que a Suzi é de verdade pra você? O que
ela representa em sua vida?
– Quando estou ao lado dela, eu me esqueço de tudo. Esqueço dos problemas
familiares, do caso da Regina Winston, enfim, tudo. É como se eu estivesse
zerando o game. É loucura, eu sei, mas é a pura verdade! Eu sou outra pessoa
quando estou ao lado da Suzi.
– Ela parece que te enfeitiçou, Matt! Você
está perdidamente alucinado por essa mulher e o sexo entre vocês não há
limites. Estou certo ou errado?
– É assim mesmo que eu me sinto em relação à esta mulher. Ela é
puro fogo. E cada vez que a toco, essa chama se acende cada vez mais.
– Matt, não minta pra mim, mas vocês ainda
se encontram?
– Ultimamente não tinha ido à casa dela, mas
confesso que o desejo é grande.
– E quanto a você e Christine? Como anda a
vida sexual de vocês dois?
– Eu não consegui transar com ela ontem.
Sr. Smith fica sério e toma mais um pouco de
café.
– Acho bom você tomar cuidado! Quando existe
um desejo ardente no meio disso tudo, o amor não pode ser substituído pelo
tesão. É preciso ter consciência do que realmente está fazendo. Não se esqueça
que a sua família é importante, acima de tudo. – diz o delegado, convencido de
que Matt está se sentindo perdido e confuso com os seus sentimentos.
Algumas horas depois, Feliciano toma seu
café quente quando Matt bate à porta. Ele o atende gentilmente.
– Bom dia, Sr. Feliciano! – pergunta o
policial.
– Bom dia! – responde o escritor.
– Meu nome é Matthew e sou policial
investigativo. Eu gostaria de fazer algumas perguntas sobre Regina Winston.
– Já aguardava por sua visita!
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