Pular para o conteúdo principal

SE CONECTE! >>

Primeiro Capítulo de Estréia de Atração Fatal (Seriado 1/10)

Pela estrada, um carro segue em direção ao norte. A noite estava bem fria, trânsito calmo e sem nebrina. Enquanto dirigia, ouvia sua playlist de músicas internacionais favoritas, inclusive canções de Lana Del Rey.  E de repente, ela sente perder o controle do volante no qual a deixa assustada. O veículo atravessa a pista e a motorista não consegue controlar seu próprio carro, que aparentemente estava dentro de sua velocidade normal e subitamente, este acaba caindo da ponte abaixo e se chocando contra o mar, se tornando submerso por algumas horas. A mulher que estava no volante tenta se salvar de dentro do carro, mas presa pelo cinto de segurança e se sentindo tensa em meio às águas tão gélidas naquela escuridão, a respiração se torna enfraquecida. Sem ter como se livrar daquele carro que afundava aos poucos, a mulher tenta lutar contra a morte. Ela só queria sair daquele automóvel viva e suas tentativas se perdem a cada momento. Cansada, ela acaba se entregando para aquela trágica situação e acaba não resistindo. Apenas uma bolha de suspiro sai-lhe da boca.


Me Tira Daqui!

No dia seguinte, o policial Matthew recebe um telefonema alguns dias antes de sua mudança e seu rosto demonstra seriedade. Percebendo a expressão do marido, enquanto lava as louças, Christine questiona:

– O que aconteceu, Matt?

– Eu acabei de falar com o Sr. Smith pelo telefone e ele me deixou um caso complicado em minhas mãos. – relata o policial sério.

– Não! Você não aceitou, né? – Ela deixa as louças de lado e pergunta severa.

– Querida, eu sou um policial investigativo.

– Matt, e as nossas mudanças? Você não disse que daria um tempo no seu trabalho pra resolvermos as questões da nossa casa?

– Eu sei que prometi a você, mas eu preciso verificar esse caso. Aliás, eu posso cumprir com as obrigações da casa e trabalhar neste caso do Sr. Smith.

– Você sabe que eu não aprovo o seu trabalho. É perigoso e eu tenho medo de que algo aconteça a você.

– Nada vai me acontecer, Christine. E esse não é o primeiro caso que resolvo. Existiram muitos outros, mas eu não consegui resolver todos?

– Sim, meu amor. Mas só que eu não gosto de vê-lo em perigo. Por que você escolheu essa profissão, hein?

– Meu amor, eu não quero discutir novamente esse assunto.

– Tudo bem. Eu não vou mais comentar sobre isso, ok!

– Obrigado! – diz Matt, lhe dando um beijo nos lábios e saindo porta afora. – Mais tarde, estou de volta.

 

Sr. Smith toma seu café quando Matt entra porta adentro do seu escritório na delegacia local, lhe questionando:

– O que realmente aconteceu, senhor?

– Matt! Que bom que está aqui. Sente-se aí! – Ele o convida.

– Bem, eu estou preparado. Pode falar! – diz Matt ansioso.

– Vou ser bem direto. Aconteceu um acidente há poucas horas na ponte que une as duas divisas da nossa cidade e a vítima é uma mulher chamada Regina Winston, esposa recém-separada do Sr. Feliciano. Ela estava dirigindo sozinha e estava seguindo de carro para o seu trabalho.

– Hum. E qual era a profissão dela?


Entre Amigos

– Era farmacêutica. Tenho uma foto dela em minhas mãos. – Ele lhe entrega a foto.

Matt analisa bem a fisionomia da moça e comenta:

– É uma mulher linda!

– E talentosa, Matt! – Ele completa.

– Alguma informação que causou o acidente?

– Ainda não chegamos à essa tal informação. Contávamos com a sua opinião profissional.

– Certo. E a família? O ex-marido?

– Eu consegui localizar a tia dela chamada Juliet. Já avisamos calmamente sobre a situação e alguns policiais estão em sua companhia. Ela mora sozinha e é uma senhora idosa. Quanto ao Sr. Feliciano, não conseguimos contatá-lo, pois ele se encontra viajando recentemente no exterior.

– Eu quero saber mais sobre a Regina.


Preciso de Ajuda

– Tudo o que sei sobre ela é que vivia para o trabalho e tinha um carinho enorme pela sua tia, a única família que restou em sua vida. Morava num condomínio praticamente sozinha e às vezes, visitava Juliet quando era possível.

– Então, ela não tinha pais?

– Tinha Matt, mas eles faleceram num trágico acidente de locomotiva.

– Nossa! Preciso verificar o local, senhor onde aconteceu o acidente dela! – pede Matt.

– Claro. Eu vou levá-lo até a ponte, onde aconteceu o acidente. – diz Smith, abrindo a porta e saindo em sua companhia.

 

Minutos depois, os dois chegam ao local, onde assistem o veículo ser retirado das águas profundas do mar, que circunda toda a ponte. Com faróis acesos e piscantes, corpo de bombeiros e frotas policiais movimentam a esquina e uma aglomeração de pessoas se reúnem pra assistir o cenário de puro caos.

– O que você acha? – pergunta o delegado, observando o jeito calmo do amigo.

– A vítima perdeu totalmente o controle do veículo.

– Você acha que foi proposital?

– Não sei. Regina tinha inimigos?

– Não que eu saiba. Segundo Juliet, ela tinha amigos próximos, mas não inimigos.

– Tem alguma informação sobre eles?

– Sim. – Ele lhe entrega um relatório contendo nomes e endereços de cada um deles, principalmente da tia Juliet.


Trágico

– Olivier, Justine, Anderson e Dinorah. Apenas quatro? – Ele se indaga ao ler o documento.

– Sim. São amigos bem próximos de Regina e conheceram bem a vítima.

– Posso lhe pedir um favor? – Ele pede.

– Sim, Matt! – responde o delegado, gentil.

– Assim que sair a análise do veículo, me avise e também, preciso do seu carro. – diz Matt.

– Pra onde você vai com o meu Santana? – pergunta o delegado, lhe entregando as chaves.

– Digamos que já estou no caso! E não se preocupe: vou cuidar direitinho do seu belo carro, ok! – diz Matt, saindo rapidamente e entrando no carro de Smith.

– Acho bom porque eu não quero comprar outro tão cedo. – diz o delegado, irônico.

 

Mais tarde, Matt chega na casa de Juliet que mesmo abalada com a morte da sobrinha, quis receber sua visita, e o atende gentilmente. Depois de uma xícara de café, o assunto começa bem devagar.

– Eu sinto muito por Regina Winston. Ofereço meus pêsames!

– A vida quis assim. O que se pode fazer meu filho?

– Sei que o momento é inadequado, mas gostaria de saber mais sobre a sua sobrinha.

– Policial, a minha Regina era uma mulher muito bonita, forte, esperta, delicada e ao mesmo tempo, divertida. Tinha um bom humor fora de sério e trabalhava como farmacêutica.

– E quanto ao recente casamento dela?

– Ela casou-se cedo com Feliciano. Ele era um bom rapaz no início, mas tornou-se um homem ciumento e de índole, o qual causou a separação. Mas o senhor me desculpe, mas eu não quero falar sobre isso! Doí muito saber que Regina não está mais entre a gente.

– Entendo, senhora! Saiba que eu estou aqui pra ajudá-la.

– O que você pretende fazer, se informando sobre Regina?


Ela era Única

– Eu quero saber os motivos que fez esse acidente acontecer e a sua sobrinha falecer desse jeito. Apenas isso!

– Tudo bem! O que sei sobre o Feliciano e Regina é que a convivência deles foi difícil recentemente. Feliciano não gostava das amizades da esposa e o casamento então, terminou de um jeito bem complicado. Regina pedira o divórcio e ele não aceitara. Mas a justiça o obrigou a dar a separação. O que você quer saber mais?

– Hum. Eu quero saber agora sobre os amigos da sua sobrinha. Ela tinha algum inimigo?

– Não. Regina não tinha inimigos.

– E a senhora conhece os amigos dela?

– Sim. Sempre que podem, frequentam a minha casa.

– Sei. E qual foi a última vez que a senhora falou com a Regina?

– Hoje cedo. Estava saindo para o trabalho. – diz Juliet.

– Ela resolveu dormir aqui em casa ontem.

– E ela estava bem?

– Claro, meu jovem. – diz a tia. – Tudo parecia normal.

Bom, isso é tudo o que eu queria saber. – diz Matt.

– Quero agradecê-la pela atenção, D. Juliet! Aqui está o meu cartão. Caso saiba de algo mais, não me hesite em me procurar.

– Meu filho, a minha sobrinha tinha um desejo enorme de viver. Ela não merecia passar por isso. Se você tivesse tido a oportunidade de conhecê-la, saberia disso. – declara a tia, pegando o cartão das mãos dele.

– D. Juliet, seja o que for que têm acontecido á Regina, eu saberei. Muito obrigado mesmo! Acredito que eu ia gostar de conhecê-la sim. Fique com Deus!  – Ele se despede carinhosamente e sai porta afora.

Ao deixá-lo sair, Juliet fica admirando o policial de uma forma caridosa e fechando a porta, se lembra de um acontecimento com Regina e Feliciano. Ela se lembra de um tiro de revólver, o qual a deixa abalada e sem chão.

Chegando próximo ao carro, Matt telefona pra Smith.

– Então, você acha que ela sabe de algo? – pergunta Smith ao telefone.

– Creio que sim. Ela ficou muito séria quando lhe perguntei sobre o casamento de Regina com Feliciano e me pareceu, Sr. Smith que existe algo mais nesse caso.

– Matt, acredito que temos um pepino pra fatiar.

– Senhor, o meu próximo passo agora é falar com os amigos da vítima. Vou falar com cada um deles.

– É uma boa iniciativa. Você já esteve no apartamento de Regina?

– Ainda não. Me passa o endereço. – pede o policial.

– Anota aí! – diz Smith, ditando.


Aguardo

No dia seguinte, Matt entra numa lanchonete e faz um lanche antes de ir ao apartamento de Regina. Ele paga a conta e sai.

Nesse ínterim, um carro Palio prata pára em frente a um salão de beleza e do veículo, sai uma mulher bem-vestida e atraente. Ela era loira e tinha cabelos curtos, usava um vestido discreto rosa e sandálias de bico fino. Corpo estrutural de modelo, seus olhos estavam ocultos por óculos de sol e uma pinta identificava o seu rosto. Ela começou a dar passos em direção à um prédio e os moradores do bairro a olhavam de cima a baixo.



Chegando na portaria, ela se identifica e pede um apartamento. Recebe as chaves da mão do porteiro Serapião, que pede para o funcionário apressar a levar as malas dela. Um sujeito qualquer se aproxima e tenta puxar conversa.

– E você, gostosa? Não quer ir para o meu quarto?

Suzi o ignora e toma o elevador sem pressa acompanhada do funcionário. Ao abrir a porta, o funcionário deixa as malas ao lado e lhe deseja uma boa estadia.

– Deseja algo mais senhorita? – Ele pergunta.

– Sim! – Ela responde, simpática.

– Pois não! Em que mais posso ajudá-la?

Suzi se aproxima do rapaz e o pega pela gola da camisa, o deixando um pouco assustado. Ela se aproxima do ouvido dele e diz em tom baixo:

– Você é bem gostosinho!

Ao ouvir aquilo, o funcionário fica todo bobo e quando ia estender mais o papo, Suzi o dispensa.

– Obrigado pelos seus serviços! Quando precisar, te chamo!

E ela já o coloca da porta pra fora e fecha deixando-o sem entender nada.

 

Matt também se encontra no prédio. Chegando na recepção, ele pergunta pelo apartamento de Regina e se identifica como policial, mostrando-lhe o distintivo. Serapião informa-lhe e em seguida, ele toma o elevador. Chegando no corredor, Matt procura pelo apartamento de Regina quando se depara com Suzi saindo do apartamento dela.

– Oi! – Ela o cumprimenta gentil.

– Oi! – diz Matt, corpo atlético, moreno, cabelos negros, e de olhos castanhos.

Matt continua procurando pelo apartamento quando de repente, encontra. Ele tira do bolso as chaves e decide abrir.

Suzi fica admirando o rapaz, que acaba cruzando os olhares com os dela.


Perfeito Dia

Assim que abre a porta, o policial entra enquanto Suzi toma o elevador. Ele remexe em todos os guardados da vítima. De repente, um álbum é encontrado por ele e várias fotos preenchem o seu conteúdo por dentro. Matt descobre que Regina frequentava um resort de águas termais, local onde seu melhor amigo Olivier trabalhava como segurança. Percebendo-se que há uma caixa embaixo de algumas roupas íntimas, ele decide analisar. Abrindo a caixa, ele se surpreende ao ver cartas, fotos, objetos pessoais, jóias e maquiagem.

 

Em outro apartamento, o celular de Suzi toca e ela atende.

– Oi! Acabei de chegar! – Ela avisa.

Ótimo! Conseguiu achar o prédio? – pergunta a voz do outro lado da linha.

– Sim. – Ela responde.

Ótimo! Agora é com você! – diz a voz.

 

Assim que Matt sai do prédio, ele encontra Suzi novamente e desta vez ela estava sentada num banco, mexendo no celular. De repente, ela decide pegar um cigarro e ao ver o policial ali em sua frente telefonando, ela arrisca se aproximar e pedir um isqueiro.

– Oi! Você tem algum isqueiro que possa me emprestar?

Matt olha Suzi de cima a baixo e assim que finaliza a ligação, responde:

– Sim! Tenho! – E ele tira do bolso o isqueiro e a empresta.

Muito obrigada! – agradece ela, acendendo o cigarro.

– Posso saber como se chama? – pergunta Matt ao observar o decote da jovem.

– Suzi Vielmont. – responde ela, tirando os óculos devagar e entregando-lhe o isqueiro.

– Matthew Coimbra. – responde ele, gentil, decidindo apertar a sua mão.

Suzi retribui o aperto de mãos e olha pra ele de uma forma bem provocante.

Matt fica fascinado por ela e a troca de olhares é muito nítido entre os dois.

É um prazer conhecê-la Suzi! – diz ele.

A satisfação é toda minha, Matthew. O prazer vem depois.

Pode me chamar de Matt! Sou mais conhecido assim.

Que legal! Bom saber disso.

A partir daquele encontro, tudo pode mudar.


Amante da Poesia e Escritor aspirante à Autor de Telenovelas, focado em Marketing, Web Designer, ouvinte de boas músicas e Fã da saga Marvel.

Comentários

ATENÇÃO >>

As histórias que são postadas aqui são de ficção, porém apenas pra degustação para que os leitores possam conhecer os personagens e a trama envolvida. Caso tenha interesse em ficar por dentro dos conteúdos que rolam por aqui, não deixe de ativar nossa notificação que aparece no topo.
Em relação aos posts, qualquer semelhança com nomes, pessoas ou acontecimentos reais terá sido mera coincidência.
E importante: As compras nos links externos de vendas da Amazon e Clube de Autores são seguras e nenhuma informação confidencial é divulgada pelo site. Basta clicar no link que direciona para o site de vendas e fazer a compra, sem se preocupar com nada!
Para saber mais das obras, entre no link https://www.ampliandoideias.com.br/2021/02/ideias-interligadas.html e se quiser contribuir para o site com qualquer valor mínimo que seja, esteja à vontade. Toda a ajuda arrecadada será investida no desenvolvimento do site.